POR – ELENI LOPES DIRETORA DE REDAÇÃO DE NEO MONDO
Imagina abrir um aplicativo no smartphone, escolher seu modelo, desbloquear um modelo de carro e dirigir pela cidade? Depois é só estacioná-lo em um dos bolsões predeterminados. Esta comodidade, cada vez mais comum em metrópoles mundiais, acaba de chegar a São Paulo (SP).
Inicialmente, 60 veículo modelo BMW i3 ou Smart, ambos elétricos, ficarão espalhados pelas ruas dos bairros Jardim Europa, Vila Olímpia, Vila Nova Conceição e Itaim Bibi. Para conseguir “retirar” um carro, o usuário precisa baixar um aplicativo — o Urbano LDSharing — e fazer um cadastro com sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e um cartão de crédito. Após a aprovação, ele terá que encontrar o carro mais próximo, reservar e aí chegar ao veículo dentro de 15 minutos. Para acessá-lo, basta apertar o botão “destravar” no próprio aplicativo e pegar as chaves no porta-luvas. Após utilizá-lo, é só devolvê-lo em nas áreas predeterminadas.
De acordo com a empresa, o conceito estimula a mobilidade. “A economia compartilhada permite que as pessoas mantenham o mesmo estilo de vida, sem precisar adquirir mais, o que impacta positivamente não só no bolso mas também na sustentabilidade do planeta”, diz o texto no site da Urbano LDSharing. Até o fim de 2018, a empresa espera ter 300 veículos, com 50% de não poluentes.
Vale ressaltar que o uso compartilhado de carros só é interessante para corridas curtas. Por isso, seu principal concorrente não são os serviços de alugueis de carros e sim os aplicativos de táxi ou caronas. Há diferentes tarifas por utilização.
O sistema adotado em São Paulo é semelhante ao criado em Fortaleza pelo projeto Vamo (Veículos Alternativos para Mobilidade), que opera desde o fim de 2016.
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