POR – REDAÇÃO NEO MONDO
O uso de fontes renováveis já é uma realidade do sistema elétrico do Brasil, porém, muitos brasileiros ainda desconhecem as vantagens da mini e microgeração de eletricidade através da energia eólica ou solar.
Devido ao grande potencial brasileiro de produzir energia limpa, o valor investido em painéis solares e geradores eólicos retorna em até oito anos.
O investimento está associado basicamente à disponibilidade do recurso natural, ao tipo de solução (solar, eólica ou mista), e ao custo do financiamento do equipamento, que dura de 20 a 25 anos.
Atualmente o cliente residencial ou comercial de energia de baixa tensão paga à concessionária R$ 0,52 o KWh, em média. E com uma solução eólica ou solar, o KWh pode chegar a R$ 0,19.
A expectativa do setor elétrico no País é que, com o aprimoramento da Resolução Normativa nº 482/2012, que trata das regras destinadas para a instalação de geração distribuída, aconteça um aumento da geração própria no País. Uma das vantagens para o consumidor é que além de produzir energia elétrica, possa obter descontos em sua conta de energia ou até zerá-la, por meio da compensação da produção excedente.
POR – CENTRAL PRESS
Painéis de energia solar se tornam mais populares entre brasileiros
Opções de financiamento e consórcio contribuíram para tornar energia limpa mais acessível
O número de instalações de painéis solares no Brasil não para de crescer. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até abril deste ano foram instalados mais de 10 mil painéis solares de microgeração de energia em todo País, o dobro em comparação aos últimos seis meses.
Alguns motivos que chamaram a atenção dos brasileiros para esse tipo de energia foram a redução da conta de luz a médio e longo prazos e também o fator ambiental, já que a energia solar está entre as fontes mais limpas disponíveis atualmente. O que ainda pesa contra a instalação de painéis solares é o custo, que pede um investimento inicial mais alto.
De acordo com uma pesquisa divulgada em 2016 no Portal Solar, em que se analisaram os valores de várias empresas de energia solar no Brasil, o custo para obter essa tecnologia varia de acordo com o local e tamanho do telhado, com custo inicial a partir de R$ 10 mil.
Para facilitar esse investimento e garantir um futuro mais sustentável, o Sicredi desenvolveu uma linha de crédito específica para a compra de equipamento de geração de energia elétrica solar, com possibilidades de financiamento ou então consórcio. “As fontes alternativas de energia devem acompanhar a necessidade das pessoas e é uma tendência pensarmos mais em soluções que sigam a tecnologia, preservando o meio ambiente”, afirma Adriana Zandoná França, gerente de Desenvolvimento de Negócios – Consórcio, da Central Sicredi PR/SP/RJ.
Um bom exemplo da aplicação de fontes alternativas de energia vem do Sudoeste do Paraná. A indústria de confecções Lunegil, do município de Barracão, investiu em um sistema de geração de energia solar, que lhe propiciará uma economia de mais de R$ 7 mil por mês. A instalação do equipamento foi possível graças a uma linha de financiamento do Sicredi, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. Na opinião do presidente da Sicredi Fronteiras PR/SC/SP, José César Wunsch, a busca por outras fontes, que possibilitem a geração de energia limpa e sustentável é um tendência sem volta. “O mundo precisa disso, pois a sociedade caminha para um maior cuidado com questões ambientais e as empresas, através de seus gestores preocupados com o uso consciente dos recursos naturais, buscam investir em sistemas alternativos. O Sicredi é parceiro dessas boas práticas, que preservam o meio ambiente, estimulam o fortalecimento econômico e proporcionam maior rentabilidade para as empresas”, explicou.
Para quem deseja se planejar e programar a compra do bem sem juros, a opção é o Consórcio Sustentável. Mas se o equipamento precisa ser comprado imediatamente, o caminho é a linha de Crédito Sustentável, com prazos maiores e taxas facilitadas de pagamento. Para Gilson Nogueira Farias, gerente de Desenvolvimento de Crédito da Central Sicredi PR/SP/RJ, esse é um caminho sem volta e que deve ser estimulado. “A sustentabilidade faz parte do DNA cooperativista. Juntos podemos ir além e com ações que garantam o desenvolvimento de todos, de maneira igualitária. Por isso, incentivar e facilitar o acesso a equipamentos de ecoeficientes faz todo sentido”, analisou ele.