março de 2006POR – COMUNICAÇÃO ICMBio / NEO MONDO
Data foi instituída em 2 de fevereiro de 1997 pelo Comitê Permanente da Convenção das Zonas Úmidas de Importância Internacional
Nesta sexta-feira, (2), é celebrado o Dia Mundial das Áreas Úmidas. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para o valor ambiental, social e cultural das áreas úmidas, a necessidade de sua proteção e os benefícios que proporcionam às pessoas. O tema deste ano é a “A importância das áreas úmidas para um futuro urbano sustentável”. ‘”As áreas úmidas muito importantes pela sua biodiversidade e, sobretudo, pelos importantíssimos serviços dos ecossistemas que elas prestam”, defende o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ricardo Soavinski
A data foi instituída em 2 de fevereiro de 1997 pelo Comitê Permanente da Convenção das Zonas Úmidas de Importância Internacional, também conhecida como Convenção Ramsar, uma referência ao nome da cidade iraniana onde o documento foi assinado em 2 de fevereiro de 1971. Segundo o Comitê Nacional, áreas úmidas são ecossistemas na interface entre ambientes terrestres e aquáticos, continentais ou costeiros, naturais ou artificiais, permanente ou periodicamente inundados ou com solos encharcados. As águas podem ser doces, salobras ou salgadas, com comunidades de plantas e animais adaptados à sua dinâmica hídrica.
O Brasil aprovou em 2017, junto à Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, sediada na Suíça, três novas propostas para sítios Ramsar. O Parque Nacional de Anavilhanas (AM), o Parque Nacional do Viruá (RR) e a Estação Ecológica do Taim (RS) – unidades de conservação (UCs) geridas pelo ICMBio. Assim, o Instituto aumentou de 13 para 16 o número de áreas reconhecidas pela convenção internacional. “As unidades de conservação são a melhor forma de conservar os ecossistemas e prestar esses serviços à sociedade, e por isso devem ser reconhecidas e prestigiadas”, ressalta Soavinski.