POR – RAMILLA RODRIGUES / NEO MONDO
Iniciativa pioneira busca exterminar espécie invasora, que coloca em risco a reprodução de aves marinhas
Este monitoramento está sendo feito com a instalação de blocos parafinados de brodifacum espalhados por toda a ilha. “Será especialmente importante durante a estação seca na ilha, quando a oferta de alimento diminui e a detectabilidade dos roedores aumenta”, ressalta Thayná.
A Ilha do Meio foi uma espécie de teste para o emprego desta metodologia, já que o local é relativamente pequeno e não possui muitas variáveis. O passo seguinte é levar o método para a Ilha da Rata. “É um local mais complexo que a Ilha do Meio, com um ambiente mais diverso e mais variáveis envolvidas”, conta Mendonça. A experiência em Fernando de Noronha também pode servir de modelos para outras ilhas oceânicas. “Nesta última expedição tivemos a visita de um técnico de Abrolhos, para trocar experiências e subsidiar o planejamento da desratização lá também”, conta Thayná.
Invasores do paraíso