POR – IN PRESS PORTER NOVELLI / NEO MONDO
Empresa finalizou as negociações com os fornecedores que serão responsáveis pela construção da nova fábrica
A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, anunciou recentemente o seu novo ciclo de expansão. O Projeto Puma II compreende a construção de duas máquinas de papel para embalagens (kraftliner), com produção de celulose integrada, que serão instaladas na unidade industrial da companhia localizada em Ortigueira (PR). A capacidade total das novas máquinas será de 920 mil toneladas anuais de papéis.
Com aporte estimado em R$ 9,1 bilhões, o Projeto Puma II terá suas obras iniciadas no segundo trimestre deste ano e a instalação será dividida em duas etapas, com previsão de duração de 24 meses cada uma. A primeira etapa consiste na construção de uma linha de fibras principal para a produção de celulose não branqueada integrada a uma máquina de papel kraftliner, com capacidade de 450 mil toneladas por ano. A segunda contempla a construção de uma linha de fibras complementar integrada a outra máquina de papel kraftliner, com capacidade de 470 mil toneladas anuais.
A Klabin já finalizou as negociações com os principais parceiros para a implantação da primeira fase do Projeto, conforme abaixo:
– Pátio de Madeira: Andritz;
– Caustificação e Forno de Cal: Andritz;
– Caldeira de Recuperação e Caldeira de Força: Andritz;
– Planta de Evaporação: Confab Industrial /Veolia HPD;
– Turbogerador: Siemens;
– Estações de Tratamento de Água, de Efluente e de Água para Caldeiras: SUEZ Water Technologies & Solutions Brasil;
– Linha principal de Fibras: Valmet;
– Máquina de Papel: Valmet;
– Engenharia e gerenciamento das plantas complementares e interligações entre ilhas de processo: Pöyry
“Esse é o maior investimento da história da Klabin. Com o Projeto Puma II aumentaremos consideravelmente a nossa capacidade de produção de papel para embalagens e passaremos a ser a terceira maior fornecedora de kraftliner no mercado global. Vamos construir uma fábrica totalmente moderna e sustentável, empregando as melhores tecnologias disponíveis no mercado”, ressalta Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Negócio Celulose.