POR – ANDREIA MACHADO E LAURO PEREIRA / NEO MONDO
Organizações precisam criar informação e conhecimento e não apenas processá-los de forma eficiente, diz artigo
Os pesquisadores Andreia de Bem Machado da Uniasselvi, Brusque e Via do Conhecimento/Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis, SC) e Lauro Pereira da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) analisaram os conceitos e a importância da gestão do conhecimento – processo que cuida da criação de ativos de conhecimento de caráter social, econômico cultural (veja AQUI).
Conforme os pesquisadores, o conhecimento pode ser compreendido em diferentes naturezas, formas e modos, e pode ser entendido como um processo de construção conceitual, individual e coletivo, expresso em teorias, princípios, conteúdos, atitudes, comportamentos, artes e artefatos”.
O capital consiste em grande parte no conhecimento e na organização, já que o conhecimento é o motor mais poderoso da produção. Há dois tipos de conhecimentos intitulados: conhecimento implícito (tácito) – pode ser capturado e é interpretável por um padrão de comunicação, e explícito que alimenta, em dias atuais, a discussão da gestão do conhecimento – é facilmente repassado e partilhado. Pode ser articulado, expresso, registrado por meio de palavras, números, códigos matemáticos e científicos, fórmulas e anotações musicais.
Por outro lado, o conhecimento implícito é difícil de explicitar, pois é subjetivo, ocorre na mente humana e não pode ser transferido pelos métodos de aprendizagem padrão.
Conforme os pesquisadores, as organizações que pretendem lidar com a dinâmica das mudanças precisam criar informação e conhecimento e não apenas processá-los de forma eficiente. A gestão do conhecimento compreende a organização, que a partir de sistemas existentes recria novas formas, ou seja, cria não só novas informações, mas conhecimentos novos que resultam em novos produtos, novos processos, novos métodos e novas formas organizações.