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POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Alexandre Velilla, CEO do CEL.LEP, é quem lista as soluções e dá dicas de como utilizá-las para um ensino mais assertivo e de qualidade no mercado educacional
A digitalização, que já era uma tendência na sociedade antes da pandemia da Covid-19, tem se tornado ainda mais presente na vida de todos, diante da nova realidade trazida pelo isolamento social. Um dos principais setores impactados nesse sentido foi o da educação, com a aceleração da transformação digital, que tornou a tecnologia peça-chave fundamental para escolas, alunos e professores, remodelando o ensino de maneira geral e proporcionando uma experiência educacional assertiva para ambos. Ela permite, entre outros benefícios, a conquista de um maior engajamento por parte dos estudantes, um processo de aprendizagem mais dinâmico, criativo e amplo, além de, certamente, preparar os estudantes para um mercado de trabalho altamente digitalizado e guiado pela inovação.
De acordo com Alexandre Velilla, CEO do CEL.LEP, são inúmeros os motivos para a modernização, cada vez maior, do ensino, por meio das ferramentas tecnológicas e digitais. “A educação deve se comunicar com a realidade dos alunos e com o contexto de suas vivências, de modo que o processo de aprendizagem seja natural, contínuo e espontâneo, engajando-os ativamente no processo de aprendizagem. Neste sentido, levando em conta que vivemos em uma sociedade altamente digitalizada e que boa parte dos estudantes do país, hoje, são nativos digitais, nada mais coerente do que trazer a tecnologia para a sala de aula visando eficiência e otimizando o movimento de aprendizagem de alunos em todas as faixas etárias”, explica.
A seguir, o empresário apresenta algumas ferramentas tecnológicas que já são utilizadas pelo CEL.LEP e que podem auxiliar na educação como um todo. “É importante destacar, antes de tudo, que tudo depende dos objetivos da aplicação tecnológica e de como ela dialoga e está inserida na metodologia pedagógica de ensino que será desenvolvida com os estudantes”, ressalta. Confira abaixo as cinco tendências mundiais que tem transformado o ambiente de educação:
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Realidade Aumentada e Virtual
A realidade aumentada, por meio de objetos virtuais criados por um computador, conecta um ambiente virtual ao ambiente físico, em tempo real, ao usar um dispositivo de saída, como um smartphone, videogame, notebook ou tablet, interagindo com o que já existe. Já a realidade virtual, é uma tecnologia de interface avançada, criada por um computador, que substitui o que se está vendo por um conteúdo totalmente virtual, com interações mais naturais, que acontecem por meio do uso de capacete ou óculos de realidade virtual. “O uso dessas ferramentas é uma estratégia bastante interessante para aproximar os estudantes de conteúdos complexos e estimular a imaginação e criatividade, por meio de experiências imersivas de ensino”, explica Alexandre.
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Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial (IA) representa um conjunto de software, lógica, computação e disciplinas filosóficas e é um avanço tecnológico que permite que sistemas simulem uma inteligência e realizem funções parecidas com as humanas, para tomar decisões de forma autônoma, perceber e entender o significado da linguagem escrita ou falada, aprender, reconhecer expressões faciais, entre outras.
“As possibilidades de aplicação de IA na educação são bastante amplas e envolvem desde a etapa inicial de preparação de conteúdos, tomada de decisão de gestores e aceleração de processos internos das escolas, até a preparação de trilhas de conhecimento adaptativas ao perfil dos alunos. Segundo uma pesquisa recente, até 2023, mais de US$3 bilhões serão investidos em inteligência artificial no ensino”, comenta o CEO do CEL.LEP.
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Gamificação
A tendência consiste no uso de mecânicas e dinâmicas de jogos a fim de promover engajamento entre as pessoas, resolver problemas e melhorar o processo de ensino-aprendizagem, motivando ações e comportamentos, além de despertar a curiosidade dos usuários e incentivá-los a fazer algo. Na educação, o principal objetivo é criar motivação inerente, onde o aprendizado se mistura com a brincadeira, sem precisar separar a teoria da prática. “Ela se conecta, diretamente, com a inteligência artificial na criação de trilhas de aprendizado que, além de adaptativas, podem ser altamente engajantes, divertidas e se comunicar diretamente com o dia a dia dos alunos”, comenta Velilla.
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Learning Analytics
Learning Analytics é o termo designado para a utilização de dados de aprendizagem por meio da tecnologia, para fazer análises sobre o desempenho educacional dos estudantes, coletadas por meio de Big Data e que permitem aos professores pensar em estratégias de acordo com todas as dificuldades encontradas e enfrentadas por eles. “O modelo de learning analytics – tendência que, a partir da mineração do big data educacional, desenha novos modelos de ensino e aprendizagem – pode contribuir, de modo decisivo, com a disrupção do mercado educacional, pois permite que os professores tenham uma base objetiva de informações para apoiar sua tomada de decisões a respeito de suas metodologias de ensino e para entender as especificidades e desafios de aprendizagem de cada estudante”, explica Alexandre.
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Tecnologias Assistivas
Por fim, o executivo destaca as tecnologias assistivas, um conjunto de recursos utilizados para ajudar pessoas com deficiência e ampliar a sua mobilidade, comunicação e habilidades de aprendizado, tornando a vida delas mais fácil e independente, promovendo melhor qualidade de vida e inclusão social. “Elas contribuem para a otimização dos processos de aprendizagem de alunos com deficiência e atuam de modo inclusivo, permitindo que novos conhecimentos sejam difundidos, levando em conta as necessidades de cada estudante”, ressalta.
No CEL.LEP, instituição que Alexandre Velilla está à frente como CEO há quatro anos, foram implementadas diversas iniciativas voltadas para a aplicação de novas tecnologias no ambiente de ensino. “Nosso principal objetivo é potencializar a experiência dos estudantes, que colocamos no processo decisório de consumir nossos serviços, de terem a oferta e a possibilidade de acesso a nossos cursos a partir de quaisquer plataformas, tanto presenciais quanto digitais e mobile”, explica. “Além disso, em parceria com a Apple e a National Geographic Learning, aplicamos realidade aumentada e inteligência artificial em nossos cursos, com base em um modelo estruturado de educação digital, e também contamos com o ensino da linguagem de programação, que serão os diferenciais que formarão o profissional do novo mercado de trabalho, que já está se construindo”, finaliza.