Imagem – Pixabay
POR – REDAÇÃO NEO MONDO
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Prêmios LatinoAmérica Verde contempla iniciativas de sustentabilidade mais relevantes em toda a região
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Contrato de Compra de Energia solar da Dow com a Atlas Renewable Energy para a unidade de Aratu, na Bahia e Resina PCR HDPE 96032, desenvolvida em parceria com a Boomera LAR, estão entre os 500 melhores projetos sociais e ambientais desenvolvidos na América Latina entre mais de 2,1 mil inscritos
A Dow acaba de ser reconhecida no ranking de empresas que desenvolvem os projetos mais relevantes em sustentabilidade na América Latina. Trata-se da seleção entre os melhores projetos do Prêmios LatinoAmérica Verde, considerado o mais importante da região, que reconhece e premia governos, organizações, empresas, microempresas, comunidades e indivíduos que tenham projetos com dados mensuráveis. A Dow foi selecionada com dois projetos brasileiros: o da Resina PCR HDPE 96032 e o contrato de Compra de Energia da Dow com a Atlas Renewable Energy para o consumo de energia solar em Aratu (Bahia).
O Prêmios LatinoAmérica Verde é organizado pela fundação que leva o mesmo nome e foi criado para dinamizar a economia verde e dar visibilidade às iniciativas regionais. A cada ano, do total de inscritos, 500 projetos são selecionados pela relevância social e ambiental, distribuídos em oito categorias de premiação alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODs) das Organizações das Nações Unidades (ONU). Esse é o segundo ano consecutivo em que a Dow figura no ranking. Em 2020, o projeto “Reciclagem que Transforma” – parceria da Dow com a Boomera e a Fundación Avina – também foi escolhido pelo prêmio.
Os dois projetos da Dow Brasil foram selecionados entre mais de 2,1 mil inscritos na edição 2021 e se destacaram nas categorias: resíduos/reciclagem e energia/energia limpa. “Esse reconhecimento se consolida como mais um importante passo em nossa jornada para a construção de um mundo mais sustentável e reforça a nossa em prosperar, por meio da colaboração com a cadeia de valor, na busca por soluções inovadoras para proteger o clima e impulsionar a economia circular ao mesmo passo em que potencializa nosso esforço como diferencial competitivo, cada vez mais valorizado por clientes”, afirma Matias Campodonico, Diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade para a América Latina da Dow.
Impulso à economia circular e reciclagem inclusiva
O projeto brasileiro selecionado entre os ranqueados na categoria resíduos / reciclagem foi o lançamento e a produção industrial da nova resina PCR da Dow. Em parceria com a Boomera LAR, a Dow iniciou a produção industrial da resina PCR HDPE 96032, no final do ano passado. Feita totalmente a partir de plástico pós-consumo, o produto será, inicialmente, comercializado no Brasil. Mas, em breve, novas resinas semelhantes serão lançadas na Colômbia, México e Argentina, onde já foram anunciadas alianças com parceiros locais. Com a nova resina PCR, a Dow traz para o mercado um produto com alto padrão de tecnologia empregada e qualidade de produção para ser incorporado em diferentes aplicações embalagens, atendendo às metas de incorporação de conteúdo reciclado dos donos de marca (uma média de 25% até 2025, de acordo com a Fundação Ellen MacArthur).
Para suprir essa produção, a Dow desenvolveu um programa de reciclagem inclusiva que garante uma fonte de resíduos plásticos consistentes e confiáveis. O piloto desse programa foi desenvolvido em São Paulo, em parceria com a Boomera e a Fundación Avina, e reunir cinco cooperativas de catadores. Chamado de “Reciclagem que Transforma”, o projeto beneficiou mais de 200 catadores e cerca de 450 famílias. No comparativo com o mesmo período do ano de 2018, a ação ampliou a quantidade de resíduos enviados para a reciclagem em 37% assim como a renda per capita em 35%. Com metodologia escalável para implementar projetos semelhantes em outras cooperativas, a Dow tem dado andamento ao programa na América Latina, assim como apoio a outros projetos de reciclagem inclusiva com alto impacto social e econômico.
Proteção do clima, desenvolvimento e inclusão
O contrato de Compra de Energia (PPA) da Dow com a Atlas Renewable Energy para o consumo de energia solar para a unidade de Aratu, na Bahia, é o projeto brasileiro ranqueado na categoria energia/energia limpa. Com duração inicial de 15 anos, o contrato representará um aumento de energia renovável consumida pela fábrica de Aratu, que já utiliza 75% de sua demanda vinda de fontes renováveis (hidrelétrica, biomassa e gás natural). Esse contrato contribui para a meta global da Dow em atender 750 MW de sua demanda de energia por meio de fontes renováveis, até 2025, e a meta global de neutralidade em carbono até 2050.
Para isso, o novo parque de energia solar Jacarandá será construído em Juazeiro, município baiano, e deverá ter capacidade instalada de 187 megawatts-pico (MWp). Além disso, o parque será equipado com mais de 450 mil módulos, com potência suficiente para atender a uma cidade de 750 mil habitantes, e evitará a emissão de aproximadamente 35 mil toneladas de CO2 por ano, com base no GHG (Greenhouse Gases Protocol, metodologia desenvolvida pelo World Resources Institute) e está alinhado com o Inventário Global de Emissões da Dow. O contrato também proporcionará maior competitividade à fábrica da Dow em Aratu, reforçando o posicionamento da unidade fabril na produção de soluções para o negócio de Poliuretanos com matriz mais sustentável de energia renovável.
Além dos benefícios ambientais e de negócios, O PPA gerará empregos para moradores da região de Juazeiro, onde o parque solar será construído. Dos 1.200 trabalhadores estimados para essa iniciativa, 70% serão locais e espera-se que haja de três a quatro vezes mais mulheres contratadas do que normalmente ocorre em outros projetos solares do Brasil. O programa de contratação coordenado pela Atlas prevê o que preenchimento de 50% dos cargos criados para mulheres sejam de mulheres negras e em diferentes cargos da construção civil, eletricidade e administração.