Amazônia – Foto: Divulgação
POR – REDAÇÃO NEO MONDO
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O projeto “Ybá: Conservação que transforma” visa promover o desenvolvimento local de comunidades rurais de Breu Branco, no Estado do Pará, por meio do extrativismo sustentável de bioativos da flora ao mesmo tempo que contribui para a conservação da floresta amazônica.
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A proposta é estudar diferentes ativos de interesse para o mercado, como aqueles utilizados na indústria de cosméticos.
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A iniciativa receberá investimento de R$ 1 milhão e será implementada em parceria com o Instituto Peabiru.
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O projeto também contará com a colaboração da ONG The Nature Conservancy (TNC) para medir os serviços ambientais oferecidos à comunidade.
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O projeto deve impactar positivamente a vida de mais de 150 famílias da região.
A Dow, em colaboração com o Instituto Peabiru e a The Nature Conservancy (TNC), lança o projeto Ybá: conservação que transforma que visa contribuir para a valorização da conservação da floresta amazônica.
Por meio da parceria com o Instituto Peabiru, a Dow irá trabalhar para capacitar comunidades de Breu Branco, no Pará, fomentando o desenvolvimento social por meio do extrativismo sustentável de ativos da flora na floresta amazônica, possibilitando alcançar diferentes mercados, como o de insumos para a indústria de cosméticos. Em colaboração com a TNC será realizada a medição dos serviços ambientais – como regulação da temperatura e preservação da água – que beneficiam as comunidades por meio das áreas conservadas da Dow.
Em Breu Branco, a Dow conta com um complexo fabril que concentra atividades de manejo sustentável de florestas plantadas, fábrica de carbonização e produção de silício metálico, principal matéria-prima utilizada na produção de silicones. A unidade tem uma posição única em seu segmento, integrada a uma cadeia de valor global do negócio de silicones.
A Palmyra Recursos Naturais, subsidiária da Dow na região e referência em práticas sustentáveis, reúne cerca de 45 mil hectares (equivalente a área de 45 mil campos de futebol), com 80% de área total composta por florestas nativas preservadas. É nesse ambiente que será realizado o projeto Ybá: conservação que transforma, destinando investimento de R$ 1 milhão para capacitação da comunidade local.
“Nossa operação em Breu Branco é referência global em produção sustentável de silício. Os recursos florestais são explorados de forma sustentável, respeitando os ciclos de vida florestal e a manutenção de espécies nativas, contribuindo para a conservação da biodiversidade local. Por meio deste projeto, vamos contribuir para o desenvolvimento social das comunidades por meio da identificação e comercialização de bioativos para a indústria de cosméticos que poderão incrementar a renda das famílias, sem deixar de lado a conservação da floresta”, explica Javier Constante, presidente da Dow na América Latina.
A produção de silício metálico de Breu Branco é destinada à própria Dow globalmente, e uma parte dela retorna como silicone para ser finalizada na fábrica de Hortolândia (SP), onde a Dow produz suas especialidades de alto valor. Os silicones da Dow beneficiam mais de 25.000 clientes em todo o mundo em várias aplicações, como: cosméticos, construção, eletrônicos, eletrodomésticos, automóveis, etc.
Foto – Pixabay
Papel dos parceiros
Para a viabilização do projeto Ybá, a Dow conta com dois importantes colaboradores: o Instituto Peabiru e a The Nature Conservancy (TNC). Estima-se que até 2022 as comunidades estejam aptas a negociar produtos florestais não madeireiros que possam ser de interesse do mercado, como é o caso da indústria de cosméticos, impactando positivamente a vida de mais de 150 famílias da região.
O Instituto Peabiru atuará no mapeamento da biodiversidade local presente na área de conservação permanente da Dow, para identificar espécies de interesse e também atuar na formação para organização social dos moradores da região de Breu Branco, visando o desenvolvimento de expertise e autonomia para fornecimento de bioativos à indústria de cosméticos. “Como organização paraense, para nós do Instituto Peabiru é fundamental fazer parte de iniciativas de conservação da floresta voltadas para a valorização dos recursos naturais aliada a geração de renda para comunidades tradicionais da Amazônia. Estes recursos florestais não-madeireiros, como as sementes e os frutos, possibilitam às comunidades organizadas alcançar autonomia acessando mercados, enquanto exercem seu papel de guardiãs da biodiversidade amazônica”, destaca João Meirelles, Diretor do Instituto Peabiru.
Já a TNC, que conta com uma colaboração com a Dow de mais de 10 anos em projetos de valorização da natureza em todo o mundo, contribuirá com a medição dos serviços ambientais – como regulação da temperatura e preservação da água – que beneficiam as comunidades por meio das áreas conservadas da Dow.
“A Dow tem apoiado uma série de programas educacionais para beneficiar a comunidade de Breu Branco e seguimos comprometidos em atuar ao lado de nossos clientes, parceiros e fornecedores para empoderar as comunidades onde estamos presentes e impulsionar desenvolvimento sustentável por meio de projetos como o Ybá, em que temos uma oportunidade única de gerar ainda mais impacto social e ambiental positivo nas comunidades próximas a nossa fábrica”, destaca Flávia Venturoli, Diretora Comercial da Dow para o mercado de Soluções de Consumo na América Latina.
O projeto Ybá: conservação que transforma foi escolhido pelo programa de fundo de impacto da Dow e da Fundação Dow lançado em 2016, que elege iniciativas que endereçam problemas sociais e de sustentabilidade. Desde o seu lançamento, destinou cerca de US$ 5,8 milhões para 35 iniciativas. Em 2020, a América Latina teve uma participação histórica e obteve mais recursos em comparação com outras regiões, com 3 projetos eleitos.
Estratégia ESG
A Dow tem a ambição de se tornar a empresa de ciência dos materiais mais inovadora, inclusiva, focada no cliente e sustentável do mundo. Por este motivo, os pilares ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) permeiam toda a sua estratégia de negócios. Dentre suas metas de Metas de Sustentabilidade, três objetivos se destacam: alcançar a neutralidade em carbono até 2050; investir no desenvolvimento de tecnologias e processos para que 1 milhão de toneladas de plástico sejam coletadas, reutilizadas ou recicladas até 2030; e oferecer 100% de produtos reutilizáveis ou recicláveis nas aplicações de embalagens até 2035.
Para isso, investe em tecnologia de baixo carbono, projetos de eficiência energética e logística verde; desenvolve produtos e soluções com foco em economia circular e gestão eficiente de resíduos por meio da reciclagem inclusiva; e busca aprimorar seu portfólio para entregar alternativas sustentáveis ao mercado. “Na América Latina, queremos prosperar por meio da colaboração com a cadeia de valor e com as principais partes interessadas na busca de soluções inovadoras para proteger o clima, impulsionar a economia circular e oferecer materiais mais seguros.”, destaca Javier Constante.