Frutos e sementes da juçara compõem o cardápio de aves e mamíferos — Foto: Eliza Carneiro
POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Desde a colheita até a produção, marca visa garantir um ecossistema equilibrado e acredita na bioeconomia e conservação da espécie que estava em extinção
Além de produzir um alimento orgânico, vegano, sem glúten, rico em nutrientes e antioxidantes, Juçaí busca, em sua essência, a manutenção do equilíbrio da natureza por meio da conversação de todo bioma e ecossistema em seu entorno. Em função da utilização do fruto da palmeira Juçara é dado o devido valor econômico à árvore, mantendo-a em pé e evitando risco de extinção. O Juçaí, em 11 anos de existência, contabiliza 8.942 árvores conservadas da palmeira, o que é motivo de comemoração, visto que a Juçara quase deixou de existir há poucos anos por conta da extração ilegal de palmito.
Juçaí extrai a polpa do fruto e a semente é usada em novos plantios. Neste ano, seis milhões de sementes foram devolvidas à natureza, além de 3.500 mudas da espécie disponibilizadas para o replantio da palmeira Juçara na Mata Atlântica, garantindo 100% de suas áreas de produção conservadas nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Além disso, outro ponto que garante a permanência das árvores, é o fato de habilidosos nativos escalarem as palmeiras e retirarem cuidadosamente os cachos de fruto, deixando sempre 1/3 deles, para que os animais possam se alimentar, beneficiando diretamente cerca de 70 espécies de animais.
Como a Juçara também é importante para a comunidade local por suas raízes culturais, quando ocorre a conservação da árvore e seus frutos, os coletores acabam sendo remunerados de forma mais justa, contínua e mais empregos são gerados. Vale salientar que Juçaí é responsável pela manutenção de mais de 20 empregos diretos, com equidade de gênero, uma vez que 50% deles são ocupados por mulheres. A marca ainda estima que Juçaí venha impactar, via cooperativas, mais de 1.000 famílias e produtores rurais.