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POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Conversar sobre sustentabilidade dentro da sala de aula é a primeira etapa para proteger o futuro
Em 1990, o robô Voyager 1 tirou uma fotografia do planeta Terra de uma distância de seis bilhões de quilômetros, e a mesma parecia um mero pontinho azul. O famoso astrônomo Carl Sagan denominou a foto como “O Pálido Ponto Azul”, levantando a reflexão sobre a responsabilidade que temos de cuidar uns dos outros e do nosso planeta.
Exatos 31 anos após a imagem, o mundo está em estado de alerta vermelho. Nos últimos dois meses, enquanto o frio extremo atingia o sul do Brasil, vários países do Hemisfério Norte registraram recordes de calor, e no mesmo mês, chuvas fora dos padrões inundaram cidades na China e na Alemanha provocando centenas de mortes. A pauta central que preocupa as autoridades é o impacto das ações humanas que estão sufocando o planeta.
Conversar sobre sustentabilidade não é novidade, apesar de ser um tema que possui muita teoria e pouca prática. “O futuro que estamos montando para os jovens e crianças deve ser reavaliado, e a educação é a principal ferramenta para nos ajudar a colocar a mão na massa”, aponta Marizane Piergentile, diretora de educação do Colégio Adventista das unidades do ABCDM e Baixada Santista. “É essencial apresentar pautas sobre educação ambiental aos pequenos, ajudando-os a criar desde cedo uma linha de consciência ecológica para que no futuro se tornem profissionais bem preparados para lidar com assuntos ambientais dentro das empresas”, reflete.
A educação ambiental pode existir e ser permanente daqui para frente, mas para isso é necessário um plano de ensino que prepare os professores para ter essa conversa dentro da sala de aula. “A partir de agora é de extrema importância que os governos trabalhem para disponibilizar materiais didáticos sobre o tema para todas as regiões, além de aplicar investimentos na infraestrutura escolar para que possamos acolher essa discussão”, explica a diretora.
Não é tarde para entender que é dever de todo cidadão e cidadã buscar por informações sobre o ambiente que vive, afinal de contas, faz parte da lei natural do planeta. Ao pesquisar sobre esse tema, as noções de sobrevivência são captadas instintivamente, abrindo a consciência para novas formas de pensar que contribuem para a preservação da única casa que conhecemos: o pálido ponto azul.
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