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ARTIGO
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POR – JOÃO MANOEL CORDEIRO ALVES*, PARA NEO MONDO
Em tempos de alta de preços dos insumos, é preciso diferenciar custos de investimentos, e assim extrair o máximo de benefícios de uma ração de qualidade
Uma ração de qualidade é aquela que, por meio do conhecimento das reais exigências nutricionais de cada espécie, tecnologias alimentares e insumos de qualidade, fornece a melhor combinação de nutrientes para o animal, assegurando a absorção precisa de vitaminas, minerais e proteínas e o máximo aproveitamento de cada um de seus benefícios, incluindo a redução de custos. Afinal, quando se explora todo o potencial de uma dieta balanceada, é possível eliminar perdas na criação e gastos evitáveis, economizar recursos e aumentar a produtividade.
É preciso reforçar tudo isso, pois o preço da ração tem sido apontado como um dos grandes responsáveis pelo aumento no custo de produção da agropecuária. Contudo, essa é uma realidade que precisa ser analisada mais de perto, principalmente para desmistificar o protagonismo atribuído à indústria de nutrição animal e evitar que, numa tentativa errônea de enxugar despesas, produtores rurais abram mão de uma alimentação de qualidade, prejudicando sua performance comercial.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o valor de duas das principais matérias-primas para a fabricação de rações, o milho e a soja, subiram, respectivamente, 72,3% e 65,9% no mercado internacional em 2021. Sendo assim, se o segmento de proteína animal foi impactado pelo custo da alimentação, a indústria de rações, como uma transformadora, ou seja, um sistema de produção que modifica commodities, também sentiu um aumento de quase 70% no preço dos seus insumos.
No Brasil, o setor também está sob forte influência do dólar, que encerrou o ano passado em um crescimento de 7,47%, cotado a R$5,57. Fica evidente, portanto, que a desvalorização cambial forçou ainda mais a alta no valor das matérias-primas, sendo o custo das rações uma de suas consequências.
Sabendo que tanto a agropecuária quanto o mercado de nutrição animal estão sofrendo com o preço dos insumos, resta esclarecer que um arraçoamento mais barato e de qualidade inferior não é a melhor alternativa para produtores que desejam cortar custos.
Neste cenário, é preciso uma mudança de mentalidade, em que a nutrição usada no processo de produção deixa de ser vista como uma despesa para ser encarada pelo que de fato é: um investimento. Afinal, uma alimentação adequada, formulada com técnica, perícia e padrões de qualidade superiores impacta diretamente na produtividade, na saúde e desempenho dos animais, bem como na excelência do produto final, resultando em carnes e derivados mais saborosos, de aparência mais atrativa e com tempo de prateleira prolongado.
Os produtores rurais precisam garantir que estão extraindo o máximo de benefícios da ração utilizada e, isso só é possível através de fornecedores que fazem uma seleção criteriosa de ingredientes, que primam pela estratégia nutricional de seus alimentos, conhecem as necessidades zootécnicas de cada animal e investem em tecnologia e inovação.
Usando a Guabi Aqua como exemplo, temos uma linha de nutrição que auxilia na manutenção da qualidade e estabilidade da água, contribui para o aumento da resistência e do bem-estar dos animais, promove o controle de patógenos, evita a proliferação de fungos e a produção de micotoxinas e ajuda no desenvolvimento dos cultivos de peixes e camarões. Ou seja, temos uma tecnologia nutricional que garante um maior desempenho para o setor de pescados.
E, pensando no custo de produção, o impacto dessa estratégia é tamanho que em um tanque onde se criava 100 peixes com uma ração de baixa qualidade, com a Guabi Aqua é possível cultivar mais de 110 espécimes no mesmo ambiente, com os mesmos recursos. Desta forma, o criador aumenta sua produtividade, por área e tempo, de 15% a 20% apenas com um bom arraçoamento.
É claro que existe o caminho mais curto, e os criadores podem apostar em opções mais baratas, com insumos e processos de qualidade inferior. Contudo, como toda aposta, devem estar preparados para arcar com os insucessos, como menor desempenho produtivo, baixa resistência animal, fácil propagação de doenças e produtos finais com valor de atração comercial prejudicados.