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POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Alinhado com o tratado internacional da ONU, que está envolvendo governantes de todos os países mundo a fora, o Pacto 2050 idealizado pelo Redemar Brasil, é uma ferramenta de implementação e aceleração de soluções para os problemas do Lixo descartado no meio ambiente
As projeções globais sobre os impactos causados pelo plástico são catastróficas! Mas, o pior dessas projeções é que elas têm como base os números atuais, que há muito tempo estão se tornando insustentáveis. De acordo com a avaliação global do Programa das Nações Unidas (PNUMA), a produção mundial de plástico virgem cresceu vertiginosamente nos últimos 50 anos, pulando de dois milhões de toneladas por ano em 1950 para 367 milhões de toneladas em 2020. Prevê-se que ultrapasse um bilhão de toneladas por ano até 2050! Aproximadamente 7 bilhões dos 9,2 bilhões de toneladas de plástico produzidos entre 1950 e 2017 são agora resíduos, três quartos dos quais acabam indo parar nos ecossistemas aquáticos. 88% dos animais marinhos, por exemplo, são impactados diretamente pelo lixo plástico jogado nos oceanos e as perspectivas a médio e longo prazos são muito pessimistas.
Em termos econômicos, os prejuízos causados pela poluição plástica no ambiente marinho são estratosféricos. Apenas em 2018, estima-se que a poluição por plásticos e polímeros tenham custado algo entre US$ 6 bilhões e US$ 19 bilhões em todo o mundo, por meio de seu impacto direto no turismo, na pesca e na aquicultura. Trocando em miúdos, o que os cientistas de todo o mundo estão tentando dizer ao fazer essas projeções é que, caso nada seja feito para modificar as práticas atuais de produção, uso e descarte do plástico, viveremos, dentro de poucos anos, uma das maiores crises ambientais da história, com sérias consequências para a biodiversidade, para a economia e também para a saúde humana.
Estamos lidando aqui, portanto, com a iminência da perda de direitos humanos fundamentais, como por exemplo, o acesso a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Se considerarmos que toda a cadeia produtiva da economia oceânica está seriamente ameaçada pela perda de qualidade ambiental dos ecossistemas costeiros, que abriga atividades econômicas desenvolvidas por populações tradicionais gerando trabalho e renda, o cenário que se descortina num futuro próximo se torna ainda mais preocupante.
Assim como as mudanças climáticas, a destruição da camada de ozônio e a perda de biodiversidade, a poluição marinha causada pelo plástico é uma demanda universal, que não conhece fronteiras geográficas e que transcende as gerações. Assim como as emergências climáticas, há consenso entre os cientistas que nenhum país poderá enfrentar sozinho esse desafio profundamente sistêmico.
Atingimos tal patamar no aumento da população mundial e consequentemente, na produção de resíduos, que uma mudança de mentalidade coletiva se faz urgente. Sabemos que não existe solução simples para um problema complexo, mas acreditamos que conectar as ações de governos, empresas e cidadãos para alcançar uma cooperação mundial parece um caminho bastante promissor.
Neste sentido, o Instituto REDEMAR BRASIL se une a Instituto Limpa Brasil, a 3RS Consultaria empresa do empreendedor social Tião Santos e a Federação Catadoras e Catadores materiais recicláveis da Bahia / catabahia , para em conjunto com toda cadeia produtiva do plástico, sociedade civil e governanças alinhas as metas do pacto, criando um programa para cada necessidade com a compliance, rastreabilidade e segurança jurídica, promover meta de redução, reintrodução e a criação da moeda social do Plástico, a cooperação direcionada além da resolução do problema, ambiciona fortalecer a Economia Circular Azul referência direta a despoluição das águas.
Segundo William Freitas presidente do Redemar Brasil, o Pacto 2050 tem como norte, apontar uma solução factível respeitando as nuances que envolve todos os atores como signatário para um problema que há muitos tempo deixou de ser só dos oceanos, e sim um problema social e de saúde pública. Freitas alerta que decisões precisam ser tomadas de forma efetiva, mas sem extremismo. “É importante escalonar e criar nos planos dos signatários metas possíveis e reais para serem assumidas e cumpridas, evitando a descredibilidade do PACTO2050.”
Edilainne Fernandes Pereira, diretora Executiva do Instituto Limpa Brasil, reforça a fala de Freitas, e declara: “A responsabilidade de mudar o cenário que se apresenta é de toda a sociedade, aqui egos e cargos devem deixar de sobrepor a solução do problema que estamos enfrentando. Noticiado desde 2016, quando foram divulgados no Fórum Econômico Mundial de Davos, dados estimando que teremos em 2050 mais plásticos do que peixes nos oceanos. Esse é o verdadeiro cenário do caos que se apresenta a nossa frente. A falta ainda de consciência sobre a forma que consumimos e mais do que isso, de como descartamos nossos resíduos, é preocupante. O PACTO 2050, iniciado pela sociedade, solidifica nosso ato de mudança”, diz.
Formulário de Adesão Pacto2050 (Organizações com atividade empresarial): https://bityli.com/veuCo
Formulário de Adesão Pacto2050 (Organizações com atividade não empresarial): https://bityli.com/Zrfdx
22/03/22 Lançamento oficial do Pacto 2050, às 20h, no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=3fczhWLKJyc