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POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Documento apresenta resumo de 18 projetos realizados com foco em economia circular, bioeconomia, capital natural e cadeia de valor
A Fundação Espaço ECO, consultoria para sustentabilidade instituída e mantida pela BASF desde 2005, divulga seu relatório de atividades, que traz as principais iniciativas e resultados desenvolvidos em 2021. O documento apresenta um resumo de 18 projetos desenvolvidos pela Fundação ao longo do ano, com foco em seus pilares estratégicos: economia circular, bioeconomia, capital natural e cadeia de valor.
“No último ano, a preocupação sobre a responsabilidade ambiental e social das empresas ficou ainda mais evidente. A pandemia e as discussões sobre as mudanças climáticas trouxeram reflexões e urgência para a agenda ESG nas empresas, que evoluíram nos seus propósitos e estratégias, estabelecendo metas financeiras e não financeiras aos seus critérios de sustentabilidade. Sentimos esse impacto no diálogo com as empresas e nas demandas de projetos que elas nos trazem”, comenta Rafael Viñas, gerente da Fundação Espaço ECO.
Com o objetivo de orientar e impulsionar a jornada sustentável de empresas na América do Sul, os estudos realizados pela Fundação têm como base a Análise do Ciclo de Vida (ACV). A metodologia considera aspectos econômicos e ambientais ao longo de toda a cadeia de valor de produtos, processos ou serviço, auxiliando as empresas na tomada de decisões que fortalecem seu impacto positivo para o meio ambiente.
Um exemplo é a análise de desempenho ambiental realizada para a Raízen, que permitiu à empresa avaliar os impactos ambientais e, especificamente, a pegada de carbono comparando diferentes processos da produção de cana. A análise constatou que a empresa evitou a emissão de 767.645 toneladas de CO2eq, equivalente a 5 milhões de árvores, além de evitar a perda de 418 milhões m² de água, equivalente a 9 milhões de banhos de 15 minutos.
Outro exemplo de mensuração aplicada à sustentabilidade apresentada no Relatório é a iniciativa Demarchi+Ecoeficiente, que visa a gestão cada vez mais ecoeficiente na produção de tintas do Complexo Industrial de Tintas e Vernizes da BASF, em São Bernardo do Campo. A Fundação acompanha e monitora 11 práticas sustentáveis com relevância para o negócio, quantificando a performance com métricas e acompanhamento de indicadores, realizada por meio da Análise de Ciclo de Vida de toda a cadeia de fornecimento, desde a extração de cerca de 1.100 matérias-primas até a produção.
Já em economia circular, a Fundação mapeou oportunidades, soluções e estratégia para redução ou substituição do uso de plásticos nas plantas produtivas da empresa Stellantis. O estudo mostrou que a Stellantis diminuiu o descarte de plásticos e também reduziu custos, além de identificar possibilidades de melhorias em relação ao consumo de plásticos para idealizar novos projetos
Em capital natural, o relatório destaca uma das contribuições da Fundação para restauração do habitat do macaco Muriqui-do-sul no interior de São Paulo, por meio do projeto Mata Viva, que visa desenvolver soluções para proteger as margens de rios e córregos. A consultoria agregou a iniciativa ao seu Programa de Compensação de Emissões, na qual pôde calcular a pegada de carbono de pessoas físicas e jurídicas e beneficiar a biodiversidade nos biomas brasileiros plantando 10.000 mudas de árvores nativas, equivalente a 5 hectares de reflorestamento, em um dos últimos redutos do Muriqui. O plantio foi realizado com a ajuda de empresas parceiras que auxiliaram na doação.
“Com a missão de promover o desenvolvimento sustentável no ambiente empresarial e na sociedade, a Fundação consegue aliar ciência e informação para a tomada de decisão das empresas, traduzindo a sustentabilidade para a linguagem de negócios. Por isso, estamos muito felizes com os projetos e os resultados alcançados em 2021”, comenta Cristiana Xavier de Brito, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da BASF para a América do Sul e presidente do conselho curador da Fundação.
Os projetos de interesse público desenvolvidos pelos especialistas da consultoria em 2021 também refletem as tendências de sustentabilidade. A Fundação lançou o Glossário ESG, que esclarece cerca de 180 termos, palavras e expressões utilizados entre as corporações, democratizando o tema; criou uma série de webinars sobre ESG e sustentabilidade e estudos temáticos com representantes da BASF da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru. O Guia de Finanças Sustentáveis, em formato de e-book, reuniu conceitos sobre a prática de investimento financeiro em atividades que contribuam para a sustentabilidade e que são um caminho para promover novas estruturas econômicas e uma nova forma de consumo. Já o Guia de Maturidade em Capital Natural colocou à disposição das empresas uma ferramenta que permite um autodiagnóstico sobre como elas estão posicionadas em relação à sua contribuição para a biodiversidade e serviços ecossistêmicos.
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