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POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Diretor de Regulação e ex-presidente do BC debatem adaptação das instituições financeiras à nova resolução e impactos para uma economia mais verde. Evento acontece no dia 31 de agosto, às 18h
Até o final de 2022, as instituições financeiras brasileiras terão de começar a divulgar informações sobre riscos climáticos, sociais e ambientais de seus clientes. A nova exigência envolverá sua carteira de crédito e pode, no limite, prejudicar ou encarecer o financiamento de setores e empresas que não se encaixam nas novas regras. Como essas novas regras vão favorecer o desenvolvimento de uma economia mais verde e como convencer o setor financeiro da sua importância? Representantes do Banco Central (BC) e do setor financeiro vão responder a essas e outras perguntas durante painel realizado pela Convergência Pelo Brasil, no dia 31 de agosto, às 18 horas, com transmissão pelo Youtube. Inscrições gratuitas neste formulário.
O painel vai receber o diretor de Regulação do BC, Otávio Damaso; o signatário da Convergência pelo Brasil e ex-presidente do BC, Gustavo Loyola; o sócio de prática de Serviços Financeiros e Riscos da Oliver Wyman, Guilherme Xavier; o cofundador e CEO da WayCarbon, empresa na transição para a economia de baixo carbono, Felipe Bittencourt; e a Fundadora e diretora-executiva da Soluções Inclusivas Sustentáveis, Luciane Moessa.
Sob mediação da jornalista e conselheira do Convergência Pelo Brasil, Patrícia Duarte, o painel vai se aprofundar nos critérios que devem ser criados ou utilizados pelos bancos e afins – instituições do Sistema Financeiro Nacional (SFN) – para se adequarem à novidade. O encontro também envolverá o que o Banco Central tem feito para garantir a supervisão eficiente e mostrar exemplos internacionais de instituições que já atuam de maneira mais completa nesta seara. Outro tópico de destaque será a avaliação de como o setor está se preparando para se adequar à nova resolução.
Ciclo de Debates
O Ciclo de Debates é uma co-realização da Convergência pelo Brasil, Centro Brasil no Clima (CBC), Instituto Clima e Sociedade (iCS), ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA), Frentes Parlamentares Ambientalistas Estaduais, Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) e Observatório do Clima (OC). Os debates começaram em junho e vão até novembro de 2022.