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POR – REDAÇÃO NEO MONDO
19 empresas listadas na ISE B3 utilizam solução Climas da WayCarbon, voltado à gestão ESG para consolidar a estratégia de evolução na agenda socioambiental e de governança, maximizando impacto positivo na sociedade
O impacto das empresas na sociedade e no meio ambiente está cada dia mais em evidência. A cobrança crescente dos stakeholders por um planejamento que incorpore temas socioambientais e de governança na estratégia de negócios faz com que grandes empresas busquem soluções tecnológicas de ponta que as auxiliem a evoluir a gestão ESG.
Um dos principais desafios de grandes empresas que desejam incorporar a agenda ESG no centro da tomada de decisão é estruturar um modelo de gestão embasado em informações sistemicamente organizadas, assim como, no passado, se construiu a lógica da gestão financeira. “Essa atividade de estruturar os temas, considerando o que é importante para qualquer tipo de negócio, para o setor e o que é específico da organização, exige um grande esforço de refinamento dos times de sustentabilidade e de gestão”, analisa Carla Leal, diretora de Digital da WayCarbon.
Não é por acaso que diferentes entidades discutem há anos qual será esse modelo de gestão e reporting que está ganhando maior convergência em torno do ISSB (International Sustainability Standards Board). Essa tarefa de gestão, no entanto, pode ser facilitada e estruturada por meio de tecnologia, que viabiliza a incorporação dos diferentes temas de maneira incremental, conforme ganham maturidade nesses diferentes contextos.
“A estruturação das informações por meio de sistemas de gestão ESG garante não apenas a relevância e coerência de cada temática para o negócio da empresa, como também aumenta a confiabilidade em relação à qualidade da informação”, explica Carla Leal. Ou seja, ao tratar temas como mudanças climáticas, diversidade, governança de forma estrutural, garante-se também uma arquitetura de dados de maior confiabilidade e tempestividade, para habilitar a gestão nos diferentes níveis organizacionais. Dessa forma, as informações podem ser norteadoras de planos de ação para temas sociais, ambientais ou de governança.
Atuando no mercado desde 2006, a WayCarbon é pioneira ao aplicar conhecimento científico e tecnológico no desenvolvimento de soluções completas em estratégias ESG e de mudanças climáticas. Para algumas das principais companhias presentes no índice da B3, a adoção do Climas, software de Gestão ESG e de Gestão Climática da empresa, é a solução para aculturação da agenda, como nos cases recentes das companhias Magalu, Aliansce Sonae, BTG Pactual, Dexco e MRV, que dão o tom dos desafios atuais.
Dentre as 70 empresas listadas na carteira da ISE B3, divulgada em dezembro do último ano, mais de 41% são clientes da WayCarbon. A nova metodologia do índice, em seu segundo ano de vigência, considera a pontuação ESG das empresas levando em conta iniciativas de mudança do clima e meio ambiente. Para isso, a WayCarbon tem auxiliado seus clientes a responder ao questionário do Carbon Disclosure Program (CDP) Climate Change, cuja nota integra os critérios de composição no índice. Confira:
- Magalu ganha Selo Ouro do GHG Protocol com o apoio do Climas nas etapas de gestão e reporte das emissões de GEE
Com cerca de 40 mil funcionários, mais de 1.400 lojas no Brasil e milhares de sellers em seu marketplace, o Magalu – maior ecossistema de compra e venda no país – está dedicando esforços para integrar temas como ESG e Mudanças Climáticas à sua operação.
A empresa já realizava o inventário de emissões de GEE (gases do efeito estufa) desde 2017, porém, após o intenso fluxo de aquisições de 26 novas marcas ao grupo, esse trabalho, realizado até então de forma manual, se tornou muito mais complexo. Adicionalmente, em 2020 a companhia aderiu ao Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHGP), que orienta empresas e governos a relatarem suas emissões antropogênicas responsáveis pelo aquecimento global.
Assim, em 2021, o Magalu adotou o módulo de Gestão de GEE do Climas, automatizando o monitoramento das emissões de toda a rede desde então. Atualmente, 140 funcionários do Magalu utilizam a solução.
Com a automação de processos trazida pelo Climas de forma segura e rastreável, as equipes responsáveis pela área ganharam mais tempo para ações estratégicas, como sensibilizar os fornecedores de sua cadeia de valor sobre a relevância de coletar e monitorar dados ligados às questões socioambientais, recebendo ainda o selo Ouro do GHG Protocol em reconhecimento do trabalho efetuado. “Nossas maiores fontes emissoras indiretas vêm de logística e transporte. Já coletávamos esses dados de uma amostra de fornecedores em 2020 e ampliamos o número em 2021, porque foi possível conscientizar muitos deles”, conta Natália Proença, Analista de Sustentabilidade do Magalu.
A plataforma começou a ser usada pela companhia como apoio para as respostas a reportes como GRI (Global Reporting Initiative), ISE (índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) e CDP (Carbon Disclosure Project), obtendo nota B nesse último, a segunda melhor menção para o questionário de Mudança do Clima.
- BTG avança no fortalecimento da agenda ESG dentro da organização com o Climas
Com atuação na temática ESG desde 2015, as lideranças da área de sustentabilidade no BTG Pactual recorreram ao Climas para automatizar a coleta de dados e aumentar a visibilidade sobre a evolução da companhia nesse quesito, incorporando os KPIs ao processo de tomada de decisão e reporte aos stakeholders. Assim, em 2020, empresa implementou diferentes módulos do Climas, o de gestão – para energia e GEE – e de relato, para Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3), o Sustainability Accounting Standards Board (SASB) e o Global Reporting Initiative (GRI).
A partir da implementação da solução, o BTG automatizou iniciativas como o preenchimento de dados para o inventário de GEE e para a resposta aos programas de relato e facilitou a auditoria das informações, além de ganhar tempo no processo que era feito manualmente.
Os indicadores coletados serviram como base para o BTG alinhar sua estratégia de divulgação das informações às recomendações do Task Force on Climate Related Financial Disclosures (TCFD). “Com o Climas, conseguimos acompanhar as respostas aos relatos e inventários de ponta a ponta. Isso é um dos pontos bem interessantes. Em uma instituição financeira, essa visibilidade é muito importante para a alta liderança enxergar e compreender de forma mais tangível nossos avanços no tema”, ressalta Rafaella Dortas, Head de ESG do BTG Pactual.
Outra vantagem na adoção do Climas para a Gestão ESG do banco foi a facilidade com que a solução anexa evidências sobre as informações compiladas, trazendo à instituição ainda mais segurança na apresentação dos resultados em seu relatório anual, cujos avanços são observados desde 2021: pelo segundo ano consecutivo, integrou a carteira do ICDPR-70, composta por companhias que se destacam em gestão climática, selecionadas por meio da participação no CDP, em uma iniciativa alinhada às recomendações do da TCFD.
“Percebemos que a partir do momento em que mostramos os dados de forma visual e o desempenho da empresa ao longo do tempo, a alta liderança consegue enxergar e acompanhar de forma mais próxima nossa evolução. É possível dizer que o Climas apoiou o crescimento e o fortalecimento da área de ESG dentro do Banco”, avalia Rafaela.
- Aliansce Sonae recebe nota favorável no CDP com o apoio do Climas
A Aliansce Sonae, criada pela fusão entre Aliansce Shopping Centers e a Sonae Sierra Brasil, em agosto de 2019, é a maior administradora de shopping centers do Brasil, proprietária de 27 empreendimentos nas cinco regiões do país.
Nos últimos anos, a empresa sentiu a necessidade de elaborar o seu inventário de emissões de gases de efeito estufa e responder ao CDP para reforçar suas iniciativas na área ambiental. Nessa época, o principal desafio era otimizar e padronizar a coleta de informação de todas as unidades de maneira ágil e descentralizada.
Assim, em 2021 a companhia adotou o módulo de inventário de emissões de GEE do Climas. Em princípio, o piloto da implementação contemplou as duas unidades mais complexas do grupo, mas, após dois meses de trabalho, o Climas passou a ser utilizado em toda a rede.
“O Climas facilitou o trabalho, pois é muito confiável e atualizado de acordo com as regulamentações vigentes. Estávamos com um prazo muito curto e pudemos gastar menos tempo em tarefas operacionais e mais energia nas perguntas qualitativas”, conta Elizabeth Morita, Gerente de Sustentabilidade e Segurança da Aliansce Sonae.
A empresa , que evoluiu de C para B em 2022 sua classificação no CDP, entrou para lista da ISE B3 pela primeira vez, este ano. Com a facilidade com que o Climas anexa evidências sobre as informações prestadas para facilitar o trabalho das auditorias externas a que se submete, a companhia ainda preencheu diversas ferramentas de reporte, como Global Reporting Initiative (GRI) e Dow Jones Sustainability Index (DJSI).
“A diretoria percebeu a experiência de forma muito positiva, conseguimos entregar mais do que o esperado, com confiança nas informações relatadas”, conclui Elizabeth.
- Dexco evolui report e transparência em iniciativas ESG
Em mais de 70 anos de história, a Dexco oferece um amplo portfólio de produtos para construção e decoração, com suas marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Ceusa e Durafloor. A empresa possui quatro unidades florestais, 16 fábricas no Brasil, três unidades fabris no exterior e cerca de 13 mil colaboradores.
A companhia sempre se preocupou com iniciativas voltadas para a sustentabilidade e percebeu a necessidade de um sistema que atendesse melhor suas demandas e gerisse, de forma integrada e automatizada, sua evolução nos temas socioambiental e de governança, além de elaborar o inventário de GEE.
Após extenso benchmarking, a Dexco adotou o Climas em 2019 para realizar sua gestão estratégica ESG, com o desafio principal de orquestrar as informações das 19 unidades operacionais do grupo. A implementação da solução começou pelos indicadores ambientais, dando sequência à criação de dashboards (ou painéis) que fossem elaborados 100% para os negócios locais, uma vez que a Dexco possui uma gestão ambiental específica para cada área de negócio.
O Climas passou a ser utilizado pela companhia no início do ano de 2020. Dentro do sistema, a equipe de sustentabilidade realiza a gestão de todos os indicadores ambientais, incluindo o inventário de GEE e os dados relacionados aos reportes em linha com o GRI. Hoje, mais de 100 usuários utilizam o sistema, que já conta com 10 mil parâmetros.
Além do módulo de gestão de GEE, a Dexco passou a contar com o módulo de reporte ao GRI do Climas contemplando a possibilidade de inserção de novos KPIs ESG importantes para a companhia, como os diferentes indicadores de diversidade, que incluem dados como o número de colaboradores, representatividade de gênero e até mesmo diferença salarial entre os gêneros nos diferentes níveis organizacionais. Hoje, todas essas informações são incorporadas dentro do Climas.
Essa flexibilidade na gestão dos dados facilita à Dexco o preenchimento de informações de outros questionários, como o ISE B3, o GHG Protocol, o SPOTT, que é o ranking de transparência dos compromissos ESG do setor florestal, além do CDP, que avaliou a companhia com nota B nos indicadores de Mudança do Clima, Segurança Hídrica e Florestas. Além disso, a companhia também aproveita a solução para dinamizar as auditorias externas e gerir informações de unidades de negócios no exterior.
“Acompanhando esse processo de implementação, vejo que tivemos ganhos voltados, de forma macro, para a gestão, por meio de maior visibilidade e possibilidade de tomada de decisões, para a eficiência, por meio de processos mais otimizados, e para a segurança, por meio de dados mais ágeis e confiáveis”, reflete Izidoro Machado, Coordenador de Sustentabilidade Ambiental da Dexco.
- MRV atinge metas ambiciosas com o uso de mais de 60 mil parâmetros
A MRV é uma das empresas líderes em construção civil no mundo, sendo responsável por mais de 40% da construção residencial no Brasil. A construtora, atualmente, é líder nacional, em seu segmento, em ações relacionadas à agenda climática. A posição como referência do setor, no tema, levou a MRV a ser a primeira construtora brasileira a se comprometer com a submissão de metas SBTi (Science Based Targets iniciative, ou metas estabelecidas pela ciência em português).
Para isso, há mais de sete anos, conta com o auxílio do Climas, que contribuiu com a conquista da meta. O principal desafio da MRV era o monitoramento e redução de seu impacto socioambiental dos gases advindos de toda a sua cadeia produtiva. A WayCarbon fez um estudo e uma proposta de meta de redução para o horizonte 2030 com base nos potenciais projetos alternativos de descarbonização, seguidos de recomendação de alternativas de viabilização.
As análises elaboradas durante o projeto deram clareza para o atingimento de uma meta tão robusta, como explica Thaís de Morais Souza, Especialista em sustentabilidade na MRV. “Hoje nós trabalhamos com mais de 60 mil parâmetros dentro do Climas. Antes, nem fazíamos ideia da quantidade de parâmetros que tínhamos ou trabalhávamos, já que cada setor ficava responsável por um indicador. Se não tivéssemos uma base para enxergar todos esses dados, seria impossível chegar aonde estamos hoje”.
A construtora utiliza a solução com módulos de gestão GEE, indicadores de desempenho – para dados associados aos resultados de processos operacionais – e programas de relato. Com os diferentes indicadores, obtém dados relacionados às obras, resíduos, viagens e as emissões de gases de efeito estufa de escopos 1, 2 e 3. A gestão ESG da MRV é integrada com o seu sistema ERP, que permite que toda nota fiscal seja categorizada – resíduo, caçamba, água, energia etc – e quantificada para análises mais aprofundadas de forma automática, o que viabiliza a análise mensal de cada obra de forma dinâmica e, consequentemente, o uso desses dados como diferencial competitivo. A construtora ainda conta com informações disponíveis para seus reportes, o GHG Protocol, o ICO2 da B3, e o CDP, em que conseguiu nota B nas recentes avaliações de Mudança do Clima, Florestas e Segurança Hídrica, com o auxílio do Climas.