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Uso de embalagens recicláveis, reflorestamento da Mata Atlântica e compra de 100% de grãos cultivados em fazendas com práticas de agricultura regenerativa, propiciaram a redução e neutralização de emissões de carbono na cadeia produtiva do café
Nescafé Origens do Brasil, a linha de cafés especiais e sustentáveis da NESCAFÉ, acaba de conquistar a certificação de produto Carbono Neutro, de acordo com o The Carbon Neutral Protocol, principal framework global de neutralidade de carbono. Esse é um marco inédito entre as grandes marcas de café do país, e o resultado está diretamente ligado a quatro pilares de atuação da marca: implantação de práticas agrícolas regenerativas (com foco na melhoria do solo e na proteção dos recursos hídricos e biodiversidade); plantio de árvores em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica (uma das maiores ações de recuperação do bioma na história da ONG); redução da pegada de carbono em toda a cadeia de fornecimento (desde as fazendas de café até a embalagem que chega ao consumidor final); e compensação das emissões remanescentes de gases de efeito estufa, por meio de créditos de carbono verificados e de alta qualidade.
Atualmente, 35 famílias brasileiras fornecem grãos de café 100% arábica para a produção de café solúvel e torrado e moído (para coar) à linha Nescafé Origens do Brasil. Certificadas pelos principais programas de sustentabilidade, como o AtSource e o Código Comum da Comunidade Cafeeira (4C), essas fazendas cultivam café usando práticas agrícolas regenerativas e emitem menos carbono equivalente por quilo de café do que as referências existentes na cafeicultura brasileira, sendo modelos para o cultivo de baixo carbono. A última safra de café arábica dessas fazendas apresentou redução de 70% da pegada de carbono em comparação com 2021, segundo a Agrobiota, empresa especializada na implantação de práticas regenerativas na agricultura.
Um quarto dessas fazendas já é capaz de retirar da atmosfera mais gases de efeito estufa do que emite, ou seja, é negativa em carbono. E o restante está em vias de compensar integralmente a quantidade desses gases emitidos durante o ano, tornando-se neutras.
“Muito mais que o título de Carbono Neutro, essa conquista nos ajuda a amplificar nossa verdade para bem além da porteira das fazendas: o cuidado e o empenho que dedicamos todos os dias à cadeia do café, sempre em parceria com nossos produtores. Assim, conseguimos escalar nossas ações e, de fato, transformar a cafeicultura do país”, afirma Taissara Martins, gerente de ESG para cafés e bebidas da Nestlé.
Lançada em 2019, Nescafé Origens do Brasil é o carro-chefe do café sustentável da Nestlé Brasil. E, além de incluir o rol dos cafés de máxima qualidade (os chamados cafés especiais) produzidos no país, tem como base o programa Cultivado com Respeito, o maior do mundo de sustentabilidade na cafeicultura, criado por NESCAFÉ em 2010 com base em três categorias de atuação: Natureza, Pessoas e Conhecimento.
Essa é a tríade que norteia as ações de Nescafé Origens desde o início; seja desenvolvendo práticas que ajudam na recuperação do meio ambiente, na aplicação de preços diferenciados e na bonificação de qualidade para os produtores, seja investindo em inovação constante para aprimorar o conhecimento no campo. A cadeia sustentável da marca inclui, ainda, desenvolvimento de embalagens e uso de tecnologia: as latas (para o café torrado e moído) e os vidros (para a versão solúvel) foram elaborados a fim de serem reciclados. Eles também possuem um QR-code vinculado ao blockchain usado pela marca para rastrear toda a sua cadeia de fornecimento, desde os cafezais até a distribuição do café aos consumidores.
Para obter a certificação CarbonNeutral®, a Nestlé Brasil trabalhou com a Climate Impact Partners, especialista em soluções no mercado de carbono para ações climáticas. E, até 2026, pretende cumprir com mais um compromisso: plantar e cultivar 1,5 milhão de árvores na Mata Atlântica, região fornecedora de Nescafé Origens do Brasil. O projeto faz parte do Programa Global de Reflorestamento da Nestlé, que visa plantar e cultivar 200 milhões de árvores em todo o mundo até 2030. Em um bioma essencial para a cafeicultura brasileira, o projeto da Fundação SOS Mata Atlântica ajudará a restaurar ecossistemas florestais nativos e sequestrar aproximadamente 250 mil toneladas de CO2 ao longo de 25 anos.
“Entendemos que a conquista dessa certificação não é um resultado final, mas sim uma etapa da jornada que a Nestlé vem percorrendo em todas as suas categorias de alimentos”, enfatiza Rachel Muller, vice-presidente de Cafés e Bebidas da Nestlé. “Juntamente com Nescafé Origens do Brasil, damos agora um passo muito importante para o futuro que queremos construir”, completa a executiva.