Dia Nacional do Cerrado – Foto: iStock
POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Com os programas Animalis e Arboris, a empresa potencializa a preservação de espécies raras e endêmicas do segundo maior bioma da América do Sul e do Brasil
São quase dois milhões de quilômetros de extensão que cobrem 25% do território nacional, cruzando dez estados brasileiros e contemplando a segunda maior formação vegetal do país, atrás apenas da Floresta Amazônica – esses são alguns dos motivos que fazem do Cerrado uma das regiões de maior biodiversidade do mundo. No Dia Nacional do Cerrado, a Faber-Castell, empresa líder mundial na produção de EcoLápis, celebra dois programas voltados à proteção desse bioma: o projeto ANIMALIS, que atua na preservação de mais de 700 animais raros e endêmicos, e o ARBORIS, que protege mais de 467 tipos de espécies de árvores.
Com instalações em Prata (MG), São Carlos (SP) e Manaus (AM), a Faber-Castell administra uma área equivalente a 11 mil campos de futebol de florestas cultivadas. Um terço dessas áreas é dedicado à preservação de espécies de plantas, animais e insetos por meio dos programas, segundo o Relatório de Sustentabilidade de 2022. As informações divulgadas no documento referente ao ano de 2022 reforçam os resultados das medidas adotadas para conservação e proteção de habitats e vigilância contra atividades ilegais, além do monitoramento de espécies ameaçadas.
O Projeto ANIMALIS começou de forma pioneira em 1992, em um momento no qual a questão de biodiversidade ainda era pouco abordada pela sociedade. Com a identificação de diversas espécies de répteis, anfíbios e de formigas, o programa contribui ativamente para a conservação de espécies ameaçadas de extinção, como o Lobo-guará, a Arara, o Porco-espinho e o Papagaio-de-orelha-branca. Dessas, 50 espécies enfrentam ameaça de extinção em outras regiões. Enquanto isso, o projeto ARBORIS se concentra na conservação da vegetação nativa dos Parques Florestais empregando diagnósticos florísticos, além do monitoramento e identificação das diferentes espécies de plantas dentro de um bioma como o cerrado.
Além disso, a Faber-Castell conta com o projeto ACQUA, que monitora a qualidade e os níveis de água nas florestas da Faber-Castell que é essencial para detectar de maneira precoce possíveis contaminações de áreas próximas de cultivo ou períodos de seca. Como complemento às nossas ações, também desenvolvemos o projeto SOLIS, que tem como objetivo caracterizar e mapear o solo em todos os nossos parques florestais, proporcionando uma melhor compreensão de suas propriedades. A partir disso, a empresa otimiza o uso do solo, monitorando sua evolução ao longo do tempo para implementar medidas que podem minimizar a erosão.
Um aspecto notável desses programas é a ênfase na preservação de espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção – as ações da Faber-Castell têm sido importantes para proteger essas espécies de aves e mamíferos em risco, endêmicos do bioma do Cerrado e nos arredores do centro de distribuição da empresa em locais que tem em sua predominância, a Mata Atlântica. O monitoramento constante e ações proativas da Faber-Castell demonstram sua determinação em garantir a sobrevivência dessas espécies valiosas.