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POR – OSCAR LOPES LUIZ, PUBLISHER DE NEO MONDO
Está para começar a alta temporada e, consequentemente, há um um aumento do número de casos de acidentes envolvendo banhistas e águas-vivas nos litorais brasileiros. No ano passado, o fenômeno teve um crescimento nas praias da região Sul do Brasil, de acordo com estudo publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Um levantamento do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul utilizado no estudo contabilizou mais de 254 mil envenenamentos em dois verões consecutivos, em todo o Estado.
A maioria das espécies encontradas nas praias é inofensiva. São cerca de 2 mil tipos conhecidos pelos pesquisadores, dos quais apenas 70 são peçonhentos. Sabemos muito sobre organismos terrestres, algumas pessoas conseguem diferenciar um pardal de um quero-quero, mas falta na cultura brasileira o conhecimento sobre esses animais marinhos. Algumas espécies são conhecidas de pescadores, comunidades ribeirinhas e surfistas, mas ainda falta base de reconhecimento para diferenciá-las.