Ornella Nitardi, gerente de Inovação Aberta e Ecossistemas Digitais da BASF América do Sul, representou a BASF na entrega do prêmio – Foto: Divulgação
POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Este é o quarto ano consecutivo que a BASF fica em primeiro lugar em sua categoria no ranking realizado pela 100 Open Startups, a partir dos relacionamentos estabelecidos em inovação aberta. A empresa é a TOP 1 da Indústria Química em inovação aberta e é a 8ª entre as TOP 100 Open Corps 2023, classificação reconhece as líderes em inovação aberta em 30 categorias de mercado.
No setor de Indústria Química, as corporações ranqueadas no TOP 10 foram responsáveis por 69% dos relacionamentos com startups identificados no levantamento. No total, as corporações desse setor estabeleceram 715 relacionamentos de negócios com 389 startups no último ano. O tipo de negócio mais comum foi a contratação de serviços ou produtos das startups, seguido pelo matchmaking e conexão com startups.
“Os relacionamentos registrados transacionaram diretamente cerca de R$ 190 milhões contra R$ 110 milhões no ano anterior, representando um crescimento de 73%. O impacto direto em benefícios para ambos os lados, e para o setor como um todo, certamente, é muitas vezes superior a este número’, explica Bruno Rondani, CEO e fundador da 100 Open Startups.
Segundo o ranking, a maior parte dos relacionamentos das empresas deste segmento foi com startups IndTechs (16%), seguida das CleanTechs, com 14%, e AgriTechs, com 11% dos relacionamentos registrados no setor. Neste ano, o Ranking 100 Open Startups avaliou 146 Open Corps do setor de Indústria Química identificadas no país – o equivalente a 2,9% de todas as companhias que fizeram open innovation com startups no Brasil no período.
“Estar novamente entre os protagonistas do ranking mostra que seguimos com força na jornada da inovação aberta. Somos uma empresa centenária, robusta, mas também aberta, ágil e com profunda conexão com nossos clientes e suas demandas”, afirma Edson Akiyama, diretor de Customer Enabling da BASF América do Sul.
Diversificação na jornada
A estrutura de inovação aberta na BASF é descentralizada, com iniciativas em diversas frentes. A primeira delas foi a Plataforma de Inovação Aberta AgroStart que, desde 2016, já interagiu com mais de 600 startups em toda a América Latina e é referência em aceleração de startups de agtech na região. A BASF também é a primeira empresa do agronegócio no Brasil a dedicar um ambiente 100% focado em inovação digital e cocriação voltado para o intraempreendedorismo, com o AgroStart Garagem. Criado em 2019, o programa teve, nos três primeiros anos, cerca de 50 projetos internos acelerados, com retorno total em eficiência de mais de 1 milhão de euros.
Em 2019 foi criado o programa Suvinil Fora da Lata, nascido do desejo de abrir portas para o ecossistema de inovação aberta das startups, apoiando aquelas ligadas à inovação, tecnologia e economia criativa, buscando cocriar soluções inovadoras, firmar parcerias de valor e gerar transformações positivas para o mercado de tintas. Desde seu lançamento, o Fora da Lata já recebeu mais de mil inscrições, acelerando 11 startups em 2022. Destas, 75% se tornaram parceiras comerciais da marca. Cerca de 80% das startups que passaram pelo programa atuam em segmentos relacionados a questões internas e processos que a empresa buscou melhorar.
A empresa também tem um braço de investimentos em startups, a BASF Venture Capital (BVC), que iniciou suas operações na América do Sul em 2019 tornando-se cotista do fundo de capital de risco AgVentures II da gestora SP Ventures. O capital comprometido foi de US$ 4 milhões. No ano passado, realizou seu primeiro investimento direto na região, liderando uma rodada de US$ 10 milhões na Traive™, startup que desenvolve infraestrutura tecnológica para serviços financeiros. O aporte está alinhado com o foco em tecnologias e modelos de negócios inovadores, potencializando a digitalização e o maior acesso ao mercado de crédito rural. “O agronegócio é um importante acelerador da economia e a tecnologia é um pilar fundamental para esse crescimento. Descarbonização, economia circular, novos materiais e modelos de negócios disruptivos também estão no nosso radar”, afirma Karime Hajar Alves, gerente de investimentos da BASF Venture Capital na América do Sul.
A companhia dedica ainda um espaço físico e digital para promover as conexões com o ecossistema de inovação aberta e transformação digital, o onono®, Centro de Experiências Científicas e Digitais. O onono mapeou, no último ano, mais de 300 startups/soluções para os desafios de inovação aberta para desafios da própria BASF e de clientes, abriu mais de 50 desafios para o ecossistema e alcançou mais de 50 mil conexões por meio das plataformas de conteúdo e eventos, potencializando a transformação cultural.
“A nossa jornada de conexões com o ecossistema de inovação e a construção de novos negócios está totalmente ligada à sustentabilidade. Os desafios que as nossas indústrias enfrentam são complexos e por isso precisamos cocriar soluções para um futuro mais sustentável”, afirma Ornella Nitardi, gerente de Inovação Aberta e Ecossistemas Digitais da BASF América do Sul. “Este resultado do ranking 100 Open Corps é muito importante pois reconhece e fortalece nossa trajetória ao longo desses anos no avanço da inovação aberta e da digitalização”.