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ARTIGO
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Por – Mateus Magno, CEO da Sambatech, especial para Neo Mondo
Com o passar do tempo, é normal que as perspectivas e necessidades da sociedade mudem e se transformem. Atentas a isso, as empresas tentam sempre acompanhar quais as demandas atuais do mercado e o que devem priorizar para garantir que irão entregar serviços qualificados e que estejam alinhados com os desejos do público. Nesse cenário, existem duas temáticas que, visto a importância que possuem para a garantia de um presente e futuro melhores, seguem sendo prioridade dentro das companhias: inovação e sustentabilidade.
Portanto, em 2024, a busca incessante por ambas continuará nos mais diversos setores e para organizações de todos os portes. E, se antes a procura por uma não era necessariamente relacionada à outra, agora a realidade é diferente, pois sabemos que a inovação, quando direcionada para soluções sustentáveis, tem o potencial de gerar evoluções importantes, como a criação de tecnologias verdes, métodos de reciclagem avançados e práticas que ajudam a preservar o meio ambiente.
A pressão do público e do governo também estão impulsionando os esforços para essa agenda, pois, como os consumidores estão cada vez mais conscientes das questões ambientais, sua postura atual é de procurar e apoiar marcas que adotam iniciativas sustentáveis. E com as regulamentações governamentais se tornando mais rígidas, as empresas precisam cumprir uma série de regras que levam a uma necessidade crescente de adotar estratégias nesse sentido.
Dessa maneira, as organizações que conseguem equilibrar esses aspectos tendem a se destacar frente à concorrência, como apontam dados do estudo B #3, realizado pela plataforma jornalística Economia B, que mostram que 47% dos consumidores estão mais inclinados a optar por uma marca que oferece benefícios para a população e o planeta.
Nesse sentido, os investimentos em inovação possuem papel fundamental no desenvolvimento de novos produtos, processos e modelos de negócios – o que influencia diretamente no sucesso das companhias. Outro ponto positivo é que os avanços trazidos por essa iniciativa melhoram a capacidade das instituições de se adaptarem rapidamente às mudanças tecnológicas e ao cenário empresarial em constante evolução, pois as preparam para enfrentar desafios e explorar oportunidades.
E com o ESG se tornando cada vez mais uma preocupação global, a sustentabilidade promete ser a grande pauta do ano. Mais do que nunca, é esperado que as empresas busquem práticas ecológicas e responsáveis, na tentativa de minimizar seu impacto negativo no meio ambiente. E vale lembrar que isso inclui ações com foco na redução do uso de recursos naturais, adoção de energias renováveis, e implementação de processos de produção mais amigáveis.
Segundo o relatório anual “A World in Balance 2023”, da Capgemini, cerca de 57% dos executivos disseram que suas companhias estão em processo de redefinir seus modelos de negócios para serem mais sustentáveis, valor significativamente acima dos 37% apontados em 2022. Já de acordo com o Índice de Sustentabilidade Ambiental, realizado pela Honeywell em parceria com Futurum Research, 54% das organizações declararam estar “muito otimistas” de que devem alcançar seus objetivos de sustentabilidade nos próximos doze meses, e 86% planejam intensificar seus aportes nessa pauta.
Ou seja, está mais do que óbvio que a conexão entre inovação e sustentabilidade não pode ser ignorada. Tratar desses temas internamente é mais do que uma simples estratégia corporativa, é obrigatório para garantir a sobrevivência e relevância a longo prazo no mercado. Quem não se atentar a isso, vai sofrer as consequências mais cedo do que imagina.