Imagem: Freepik
ARTIGO
Os artigos e informes publicitários não representam necessariamente a posição de NEO MONDO e são de total responsabilidade de seus autores. Proibido reproduzir o conteúdo sem prévia autorização
Por – Luciano Francisco Alves*, especial para COALIZÃO VERDE (1 PAPO RETO, NEO MONDO e O MUNDO QUE QUEREMOS)
Coalizão Verde é a união dos portais de notícias Neo Mondo, O mundo que queremos e 1 Papo Reto com o objetivo de maximizar os esforços na cobertura de temas ligados à preservação ambiental
À medida que o mundo avança em direção a uma economia de baixo carbono, a demanda por materiais que suportem a transição energética, a geração de energia renovável e promovam a eficiência energética se tornam crescentes e de grande relevância. Neste contexto, o Brasil tem uma posição privilegiada com ampla disponibilidade de recursos renováveis, assim como uma base industrial já desenvolvida que podem colocar o país em uma posição de liderança na transição rumo a um futuro mais limpo e sustentável.
Leia também: CBA reforça compromisso social com 60 projetos em 2023
Leia também: CBA: compromisso com o futuro e impacto real nas comunidades
Sabendo disso, a CBA produz um alumínio de baixo carbono que pode acelerar os benefícios da transição energética, e ao longo de anos tem investido na redução das emissões de gases de efeito estufa (sendo hoje uma referência mundial), além da busca constante por novas tecnologias e soluções para tornar a produção ainda mais sustentável. Um exemplo disso, é o investimento em iniciativas como a diversificação da matriz energética (temos capacidade instalada para produzir 100% de energia elétrica renovável por meio de hidrelétricas e parques eólicos), a aposta na biomassa na Refinaria de Alumina (reconhecida como a refinaria de menor emissão de carbono do mundo) e a modernização dos fornos (que reduzirá cerca de 20% das emissões na etapa de eletrólise). Além disso, estamos engajados em parcerias com instituições de pesquisa, hubs de inovação e outras empresas para promover o desenvolvimento de soluções inovadoras que possam contribuir para a transformação do atual contexto energético brasileiro, o que também precisa do engajamento e olhar de todos os elos e setores, possibilitando um impacto ainda maior e atribuindo a sustentabilidade como um pilar central de grande relevância para a tomada de decisões.
Na transição energética o alumínio também se posiciona como um material estratégico devido às suas propriedades, como leveza, resistência, condutividade elétrica e reciclabilidade, tornando-se assim fundamental para o uso em diversas aplicações e setores da economia, e essencial para o desenvolvimento de infraestruturas energéticas no futuro. Na energia solar, por exemplo, ele é amplamente utilizado em estruturas de suporte de painéis solares devido à sua leveza e resistência à corrosão, facilitando a instalação e aumentando a vida útil dos sistemas fotovoltaicos. Além disso, a condutividade elétrica do alumínio o torna ideal na eficiência da geração e transmissão de energia. No transporte sustentável, a indústria automotiva está adotando o alumínio para reduzir o peso dos veículos elétricos, aumentando a eficiência energética e a autonomia, sendo essencial também para a fabricação de aeronaves e veículos de transporte público, como trens e ônibus.
Outro ponto é a durabilidade que o alumínio possui, e que pode representar um aumento na vida útil dos produtos, reduzindo a necessidade de substituições frequentes e, assim, o consumo de recursos. Já a sua resistência à corrosão é particularmente benéfica para aplicações em ambientes adversos e externos. Além das suas propriedades positivas e relevantes nesse contexto, uma das maiores vantagens do alumínio é a sua reciclabilidade, por ser um metal infinitamente reciclável. O processo de reciclagem consome apenas 5% da energia necessária para produzir o alumínio a partir do minério de bauxita, contribuindo para uma economia mais sustentável e reduzindo significativamente a demanda por energia e as emissões de CO₂, que podem ser até 95% menores.
Por conta disso, acreditamos que ao optar por componentes sustentáveis como o alumínio de baixo carbono em aplicações e soluções industriais, toda a cadeia de valor se beneficia, possibilitando ao Brasil participar de maneira relevante na transição energética e contribuir de maneira significativa para a construção de uma economia mais sustentável. Vale enfatizar que, para aproveitar todo o potencial dessa transição e escalar soluções que possam contribuir nesse tema, é preciso uma atuação conjunta e coordenada envolvendo a indústria, instituições de pesquisa, sociedade e governo. O alumínio pode desempenhar um papel central nessa história, e juntos, podemos promover um desenvolvimento eficiente, e aproveitar os benefícios futuros da transição energética.
*Luciano Francisco Alves – Diretor-Presidente (CEO), com mais de 20 anos de experiência em Finanças, Planejamento Estratégico e M&A, Luciano é engenheiro de Produção pela Escola Politécnica da USP; pós-graduado em Administração de Empresas com especialização em Finanças pela FGV e Desenvolvimento em Liderança pela Havard Business School. Iniciou sua trajetória na Votorantim em 2005, com passagens pela Votorantim Siderurgia, Votorantim Metais e CBA – Companhia Brasileira de Alumínio. Foi Diretor Financeiro da Companhia desde agosto de 2017 até 2023, assumindo em maio a posição de CEO.