Imagem ilustrativa – Foto: Divulgação
POR – OSCAR LOPES, PUBLISHER DE NEO MONDO
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República anunciou o Curupira como mascote oficial da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que acontecerá em Belém, no Pará, em novembro de 2025. A escolha desse personagem emblemático do folclore brasileiro celebra a rica cultura nacional e reforça a mensagem de proteção ao meio ambiente, que será central na pauta da conferência.
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O Curupira é conhecido por sua missão de guardião das florestas, protegendo a fauna e a flora contra aqueles que ameaçam seu equilíbrio. Retratado nas lendas como um garoto pequeno, com cabelos vermelhos ou laranja brilhantes – que podem se acender como fogo – e com os pés virados para trás, o Curupira usa sua astúcia para enganar e afugentar caçadores, madeireiros e outros que atentam contra a natureza. Essas características fazem dele uma escolha simbólica e poderosa para representar os ideais da COP 30, que busca soluções globais para as crises climáticas.
A COP 30 em Belém marca um momento histórico para o Brasil e o mundo. Além de colocar o país no epicentro das discussões globais sobre o clima, a conferência destaca a importância da Amazônia, maior floresta tropical do planeta, para o equilíbrio ambiental e a segurança climática mundial. Será também uma oportunidade para mostrar ao mundo o compromisso do Brasil com a conservação ambiental, os direitos dos povos indígenas e a transição para um modelo de desenvolvimento sustentável.
O desenho oficial do mascote ainda está em fase de planejamento e deve ser encomendado nos próximos meses, sem uma data definida para divulgação. No entanto, a escolha do Curupira já mobiliza entusiasmo e expectativa, unindo elementos culturais e ambientais em uma figura que representa a essência das florestas brasileiras e o espírito da COP 30.
Com o Curupira como símbolo, a COP 30 promete reforçar o papel do Brasil como líder global na luta contra as mudanças climáticas, destacando a vitalidade das tradições culturais e a importância de preservar o patrimônio natural para as futuras gerações.