Presidente Jair Bolsonaro – Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
ARTIGO
POR – EDUARDO LEITE*, PARA NEO MONDO
Na última quinta-feira (18), o vereador Eduardo Leite, de Santo André encaminhou um requerimento ao Congresso Nacional para que inclua um novo parágrafo na Lei 2889/56, a tipificação de genocídio para o chefe de Estado que: “Sabotar o país em relação a medidas preventivas e aquisição de vacinas durante pandemias, contribuindo indiretamente para a morte de centenas de milhares de pessoas”.
Recentemente, o youtuber influenciador Felipe Neto foi alvo de queixa-crime, apresentada pelo filho do presidente Carlos Bolsonaro, acusado de crime contra a segurança nacional, após chamar o presidente Jair Bolsonaro de ‘genocida’.
Outras personalidades, autoridades e sociedade civil também foram advertidas pelo mesmo motivo.
Hoje há no Brasil um entendimento claro, por parte de grandes nomes da política, de que Bolsonaro é sim um genocida.
“O fato em questão é que precisamos responsabilizar sim pelas mortes, um governo que nitidamente está inerte as ações de combate a pandemia, além disso interferindo negativamente e propondo ações descabidas, ignorando a ciência mesmo após um ano de pandemia, tempo suficiente para entender o que pode ou não funcionar e ajudar o Brasil. Não podemos normalizar o que está acontecendo em nosso País. Nos tornamos epicentro da pandemia e um perigo para o mundo em razão da irresponsabilidade do presidente da República. Precisamos agir com rapidez, ou muitas outras vidas serão ceifadas em razão dessas atitudes genocidas”, justifica o vereador Eduardo Leite. “É preciso colocar um freio e estabelecer punição para esse tipo de conduta que até há algum tempo não imaginávamos que um chefe de estado poderia ter, contribuindo para a morte de pessoas por uma postura irresponsável e desumana”, conclui.