Neste Dia Mundial da Educação Ambiental, “Como virar Torres para o Mar”, no Rio Grande do Sul, é exemplo de iniciativa que promove a educação ambiental e o engajamento da sociedade para causas ambientais – Foto: Divulgação
POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Dia Mundial da Educação Ambiental: iniciativas para a conservação da biodiversidade promovem educação e engajamento da comunidade
Hoje, sexta-feira, 26 de janeiro, celebra-se o Dia Mundial da Educação Ambiental, data criada há 49 anos pelas Nações Unidas para estimular a conscientização e a preservação do planeta. A Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza faz parte dessa corrente e apoia diversas iniciativas voltadas à conservação da biodiversidade brasileira que também desenvolvem a educação ambiental, gerando informação, mobilizando a comunidade e apoiando soluções inovadoras para a conservação dos biomas do país.
O projeto “Conhecer Para Preservar” — direcionado à promoção do turismo responsável no município de Icapuí (CE) — é um dos exemplos desse compromisso da FGB, a partir de iniciativa da Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis). O objetivo da proposta é fortalecer e instruir a base comunitária para que os visitantes explorem a região de maneira ordenada e consciente, preservando o habitat do peixe-boi-marinho e de aves migratórias ameaçadas de extinção.
“A educação ambiental desempenha um papel importante na construção de conhecimento e valores para conservação do meio ambiente. É uma forma de criar conexão emocional com o meio ambiente, estimulando práticas responsáveis que contribuem com a preservação do planeta. Investir em educação é investir no futuro das próximas gerações, garante Omar Rodrigues, gerente sênior de Engajamento, Comunicação e Relações Institucionais da Fundação Grupo Boticário.
Outra iniciativa apoiada pela FGB baseada em educação e preservação ambiental é o projeto “Conservação Recifal”, em Alagoas, que estimula o turismo participativo por meio do monitoramento dos recifes de corais da maior unidade de conservação costeiro-marinha do Brasil. O processo prevê o treinamento de turistas para capacitá-los a coletar dados durante mergulho com snorkel. Na etapa seguinte, equipes de pesquisadores realizam expedições trimestrais a fim de comparar e validar os dados registrados pelos turistas.
No Sul do Brasil, mais uma solução inovadora para a conservação dos biomas nacionais é o projeto “Como Virar Torres para o Mar?”, que tem a finalidade de valorizar a observação presencial e virtual da fauna marinha em Torres, litoral do Rio Grande do Sul. Iniciativa criada pelo Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do RS (Gemars), com apoio da FGB, procura difundir informação e chamar a atenção dos turistas e da comunidade para a importância da observação e documentação dos hábitos dos lobos e leões-marinhos que frequentam a costa do município.
“Esses e os demais projetos apoiados pela FGB demonstram fatores positivos na integração da educação no cotidiano das pessoas. São iniciativas que permitem compreender melhor o meio ambiente e a relevância para a vida de todas as espécies do planeta”, destaca Rodrigues.
A falta de cuidado com a natureza é um dos fatores que explica a escalada do aquecimento global, que resultou nos recordes de temperatura em 2023, considerado o ano mais quente da história, segundo o observatório europeu Copernicus. Por isso, a conscientização ambiental e a necessidade de ações para enfrentar desafios ambientais globais tornam-se ainda mais pertinentes e urgentes.