Ponte Estaiada, na Zona Sul de São Paulo, foi alvo de pichadores que atuam na madrugada – Foto: Marcelo S. Camargo/Framephoto/Estadão Conteúdo
POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Operação neste sábado será monitorada por agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e também da Guarda Civil Metropolitana
A green4T, empresa de tecnologia e gestão de infraestrutura de dados, e a Associação dos Moradores e Empresas do Brooklin (AME Brooklin), realizarão neste final de semana a limpeza da Ponte Octávio Frias de Oliveira, conhecida também como Ponte Estaiada. O objetivo é contribuir com a iniciativa pública, revitalizando e removendo pichações de um dos principais cartões postais de São Paulo e um dos símbolos arquitetônicos mais visíveis e reconhecidos da cidade.
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A montagem de toda a estrutura necessária e o início do trabalho de limpeza estão programados para as 06h de sábado (13/04). A expectativa é que a limpeza prossiga ao longo de todo o dia, podendo se estender até o próximo final de semana. Para a realização do serviço, duas faixas da ponte serão interditadas.
Para ajudar na segurança dos paulistanos e na preservação do patrimônio público, a Prefeitura de São Paulo tem instalado câmeras do Smart Sampa por toda a cidade. Dentro de 15 dias, a ponte Estaiada também passará a ser monitorada com um circuito de vigilância 24 horas, inclusive com tecnologia de reconhecimento facial. A operação neste sábado será monitorada por agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e também da Guarda Civil Metropolitana, que acompanharão o trabalho dos profissionais responsáveis pela limpeza da ponte.
“A cidadania é papel também das empresas, e essa iniciativa contribui para enobrecer o espaço urbano da cidade em que vivemos. Acreditamos que a parceria entre o setor privado, a iniciativa pública, e a comunidade é fundamental para gerar impactos positivos em nossas cidades”, destaca Eduardo Marini, CEO da green4T e porta-voz do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9 do Pacto Global das Nações Unidas.
Essa não é a primeira iniciativa cidadã da green4T. Na pandemia do covid-19, a companhia disponibilizou às autoridades de trânsito das cidades brasileiras acesso gratuito ao Trancity, uma plataforma de análise de dados de transporte municipal em tempo real, desenvolvida pela empresa, que permite melhorar o aproveitamento da frota de ônibus municipais e consequentemente evitar lotações.
“Este tipo de parceria entre um órgão público com o setor privado é, sem dúvida, uma das melhores formas de realizar projetos de melhorias de infraestrutura e desenvolvimento social para a nossa cidade. Ela desburocratiza, dá agilidade e transparência nos processos de licitações. Para a associação e seus associados, fortalece a sensação de pertencimento e integração com bairro e seus patrimônios urbanísticos, históricos e turísticos. Todos ganham”, complementa Marco Braga, presidente da ONG AME Brooklin.
