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ARTIGO
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Por- Conrado Santos*, articulista de Neo Mondo
A busca pela felicidade é uma jornada antiga e contínua, que remonta aos tempos de Sócrates e Platão. Esses filósofos nos ensinaram que a verdadeira felicidade não está na satisfação dos desejos materiais, mas sim no bem da alma, alcançado por meio de uma conduta justa e virtuosa. Hoje, mais de 2400 anos depois, essa compreensão continua a evoluir, reforçada por estudos modernos e práticas espirituais que destacam o poder transformador da bondade.
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Um artigo recente do Estadão destaca como a bondade possui um poder curativo impressionante, tanto para a saúde física quanto mental. Segundo Tyler VanderWeele, pesquisador de Harvard, atos de gentileza estão ligados à redução da pressão arterial e dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Além disso, a prática constante de bondade pode aumentar a felicidade e a sensação de conexão social. VanderWeele ressalta que “a gentileza é profundamente contagiosa”, criando um ciclo virtuoso de bem-estar e empatia.
Na edição de abril de 2025 da Folha Espírita, explorei como a prática do bem e da caridade não apenas impacta positivamente nossa saúde, mas também eleva nosso espírito. A felicidade verdadeira, conforme discutida por Sócrates e Platão, está profundamente conectada à prática de atos virtuosos. Ao seguir os passos de Jesus e promover o bem comum, podemos criar um mundo mais solidário e feliz.
O Relatório Mundial da Felicidade 2025 também reforça essa visão, destacando a importância do cuidado e do compartilhamento nas relações humanas. O Brasil, por exemplo, subiu da 41ª para a 34ª posição no ranking de felicidade, refletindo avanços em fatores que impactam o bem-estar da população. O relatório enfatiza que o comportamento pró-social, como doações e voluntariado, pode reduzir significativamente as mortes por desespero, como suicídios e overdoses.
Incorporar a bondade no dia a dia é uma prática que defendemos, pois acreditamos que o amor nos negócios é essencial para o sucesso sustentável. A gentileza não apenas melhora a saúde individual, mas também fortalece a cultura organizacional, tornando-a mais inclusiva e acolhedora. Pequenos gestos, como elogiar alguém ou ajudar um colega, podem ter efeitos duradouros.
Para Platão, a virtude da alma era ser virtuosa e justa, e ao exercer essa virtude, a alma alcançaria a felicidade. Hoje, entendemos que a felicidade não é deste mundo material, mas pode ser encontrada na prática constante do bem. André Luiz, em “Evolução em Dois Mundos”, reforça que “o bem constante gera o bem constante”, e que a prática infatigável do bem atenua o mal em nossas vidas.
Ao promover a bondade, criamos um ambiente onde todos se sentem valorizados e motivados a contribuir. A cultura de gentileza transforma não apenas indivíduos, mas toda a organização, levando a um sucesso duradouro e significativo. Como afirmado por Emmanuel no livro “Vinha de Luz”, “o bem que praticares, em algum lugar, é teu advogado em toda parte”.
A revolução da bondade é, portanto, um caminho poderoso para a verdadeira felicidade. Ao nos harmonizarmos com as leis divinas e praticarmos a caridade e a aceitação do outro, podemos alcançar um estado de bem-estar pessoal e coletivo. Sejamos mais felizes a cada dia, seguindo os passos de Jesus e promovendo o bem comum.
Fontes:
- Estadão, “Bondade tem poder curativo para a saúde e é contagiosa”
*Conrado Santos é CO e CHO (Chief happiness officer) da Consciência S/A, um entusiasta na busca pela Espiritualidade na vida e nos negócios. Empresário, profissional de marketing e voluntário no Grupo Espírita Cairbar Schutel, Folha Espírita e AME-SP.
