Foto – Marcos Amend
POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Empresa investiu R$ 2 bilhões no Estado do Amazonas, que ocupa posição de destaque na estratégia da empresa
A Eneva, maior operadora privada de gás natural com produção integrada de energia do país, investiu R$ 2 bilhões no Amazonas, nos últimos dois anos. O Estado está no centro da estratégia de crescimento da empresa, o que pressupõe geração de valor às economias dos municípios onde atua e melhoria de vida das comunidades locais. Nesta semana em que se comemora o Dia da Amazônia (5/9), a Eneva reafirma seu compromisso com a região sob todos os aspectos: social, ambiental e econômico, contribuindo para o desenvolvimento da região. Apesar de não operar em áreas diretamente afetadas pelo desmatamento, a empresa desenvolve voluntariamente ações de preservação ambiental e de promoção do bem-estar da população nos 500 hectares da Amazônia Legal que estão sob sua gestão, sempre com o menor impacto possível.
A intenção da Eneva é multiplicar por mil os resultados já alcançados e chegar à consolidação de 500 mil hectares até 2030. Para isso, a empresa foca em cinco eixos: o estímulo à bioeconomia e agroflorestas; o apoio a unidades de conservação; a restauração de áreas degradadas; o monitoramento territorial; e a adoção de ações em linha com o mercado de carbono.
“Em nossas operações, buscamos o equilíbrio entre os pilares ambiental, social e econômico. Fazemos isso com ações que promovem qualidade de vida, emprego, segurança alimentar e que mantêm a floresta em pé. Este Dia da Amazônia é de celebração do bioma, essencial ao equilíbrio ecológico de todo planeta. Mas é também uma data de conscientização da importância de se preservar a floresta. Para a Eneva, crescimento e respeito ao meio ambiente são indissociáveis”, destaca Anita Baggio, diretora de Gente, ESG, Saúde & Segurança, Comunicação & Cultura da Eneva.
Para desenvolver suas ações estratégicas na Amazônia, a Eneva firmou parcerias com entidades de renome, como com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).
Na parceria com o BNDES, por meio do Programa Floresta Viva, a Eneva se comprometeu a liberar R$ 10 milhões para integrar um grupo formado por grandes empresas que financiam um projeto de restauração florestal até 2030. O Floresta Viva é uma iniciativa de restauração ecológica de biomas brasileiros. O programa envolve a formação de corredores ecológicos e recuperação de bacias hidrográficas, com investimento de R$ 500 milhões em sete anos.
A empresa ainda contribui com o bioma amazônico ao substituir o óleo combustível e o diesel pelo gás natural como fonte primária para a produção de energia elétrica na Amazônia, o que gera duplo benefício – ambiental, já que o gás é o menos poluente entre os combustíveis fósseis; e econômico, pois o modelo de negócio da Eneva proporciona a cobrança de tarifas menores.
Operação
A Eneva iniciou recentemente a produção de gás no campo de Azulão, o primeiro ativo em operação na Bacia do Amazonas. Para viabilizar o projeto, a empresa integrou a exploração de Azulão à térmica Jaguatirica II, em Roraima, a partir de uma alternativa inovadora: o transporte em pequena escala do GNL, em que o gás é liquefeito no campo e transportado por caminhões criogênicos até Boa Vista, em Roraima. Assim, a companhia se tornou pioneira na tecnologia de exploração, transporte e abastecimento de gás da região.
No município de Silves (AM), será construída a usina térmica Azulão, a gás natural, com capacidade instalada de 295 megawatts (MW) e investimento de R$ 1,3 bilhão. A obra começará no segundo semestre deste ano e a sua conclusão está prevista para o segundo semestre de 2026. O projeto seguirá o modelo de Reserve-to-Wire (R2W), desenvolvido com pioneirismo pela Eneva no Maranhão, que consiste na geração térmica integrada à produção de gás natural nos campos.