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OS LÍDERES DA SUSTENTABILIDADE
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POR – SÍLVIA SIBALDE, DA CRÍVEL COMUNICAÇÃO, PARA NEO MONDO
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Embora o termo sustentabilidade tenha começado a ser delineado pela Organização das Nações Unidas (ONU), no início dos anos 1970, há pouco mais de dez anos, o nome passou a fazer parte de cargos, no âmbito corporativo e a área vista como uma oportunidade de negócio. Mas quem são os profissionais de sustentabilidade nas grandes corporações? Nesta edição, você conhece alguns deles, o que pensam a respeito de seu trabalho e a influência de suas ações nas operações das empresas.
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Propósito de vida
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Danielly Crocco
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Aos 43 anos, formada em Comércio Exterior há mais de 20, Danielly Crocco, atuou em diversas áreas ao longo de sua carreira até assumir ao final de 2017, o cargo de líder da área de sustentabilidade e engajamento com a comunidade, da multinacional norte-americana Monsanto. “Fazendo uma análise de toda minha história, eu sempre busquei desafios, soluções inovadoras, que é o que todo profissional de sustentabilidade busca. É como se eu tivesse me preparado o tempo todo para estar aqui hoje”, confessa.
Antes disso, ela passou pelas áreas de Supply Chain, Planejamento, Compras e de Melhoria Contínua, na DuPont. “Com melhoria contínua, eu tinha de identificar os problemas de um determinado processo, analisá-los e criar soluções de melhora, para diversos projetos e dos assuntos mais variados.
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Foi aí que pude trabalhar com sustentabilidade. Lá, fiz sob a ótica da produtividade – redução de água ou de energia de uma sede da empresa, por exemplo”, conta.
Em 2015, entrou para o time de estratégia de operações em Supply Chain, da Monsanto, e passou a ter contato com o trabalho feito nas comunidades em que a empresa faz parte. “Acabei me apaixonando e recebi o convite para liderar este trabalho”, diz. “Para trabalhar com sustentabilidade, você precisa ter um propósito, e o que eu busco é exatamente isso – o que é que eu posso fazer hoje que pode mudar, ainda que minimamente, a vida de alguém? Estar em uma empresa que tem isso enraizado, faz com que eu consiga fazer muito mais e engajar pessoas a isso”.
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Yuri Feres
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A pessoa é para o que nasce
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Com 36 anos de idade, Yuri Feres acumula uma experiência de fazer inveja a veteranos. Hoje, como líder de responsabilidade corporativa e desenvolvimento sustentável, da Cargill, para a América Latina, e também presidente da Fundação Cargill, Feres sempre teve como foco de trabalho o meio ambiente e a sustentabilidade. “Desde muito cedo, eu sempre tive o desejo de trabalhar com isso. Era viciado em programas da TV Cultura sobre animais, natureza”, conta.
Começou a estudar biologia e, um ano depois, descobriu o curso de gestão ambiental. “Tava mais próximo daquilo que eu desejava fazer.
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Isso me diferenciava dos colegas de faculdade, que queriam trabalhar em meio natural, em parques, florestas. Eu também tinha essa vontade, mas ao longo do tempo, fui entendendo que eu poderia contribuir mais no meio empresarial”, diz.
Ainda durante o curso de graduação, no Senac, começou a trabalhar para a própria instituição de ensino, atuando em projetos de gestão ambiental para as mais de 60 unidades de São Paulo e ficou por lá cinco anos. “A base da minha carreira foi toda construída no Senac”.
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Em 2007, foi para o Walmart, onde trabalhou por quase três anos. “Fui a primeira pessoa especializada em sustentabilidade contratada aqui no Brasil. Criei o departamento junto à gestora de assuntos corporativos da época. Cresci muito lá como profissional. Tive a oportunidade de fazer muita coisa – escrever publicações, traçar um modelo de gestão, lançar programas…”.
“Saindo de lá, fiz uma escolha pessoal de me desenvolver na área social”, conta. Foi quando recebeu a proposta para trabalhar como gerente de sustentabilidade da Walt Disney, aqui no Brasil, por onde ficou por dois anos e meio. “Eu cuidava de um programa que se chamava International Labor Standards. E o meu trabalho era ajudar a Disney a avaliar e a autorizar as fábricas que fazem todos os produtos da marca, do ponto de vista social e ambiental”, diz.
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“O Brasil foi um piloto para a auditoria em todas as outras fábricas no mundo, com requisito prévio de produção. Foi uma jornada bem intensa; foram quase 800 fábricas aqui e também fora. Um desafio muito grande pra mim, principalmente nesta questão da relação social com o trabalhador”, completa.
Desde 2012, Feres lidera a área de sustentabilidade da Cargill. “No dia a dia, o que quero é fazer com que o meu trabalho gere mudanças nos negócios e deixá-los mais socialmente justos e ambientalmente corretos aliado ao economicamente viável”, diz. “Além de ser movido por um propósito, ter de maneira clara qual é a marca que você quer deixar no mundo é de extrema relevância para um profissional que trabalha com sustentabilidade”, acredita. “Se você não tem isso, desiste do caminho, com certeza”, sentencia.
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Cristiana Brito
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Mulher Alfa
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“Tenho uma família com uma visão muito aberta da sociedade. São pessoas que não estão preocupadas só consigo mesmas, mas também com o impacto que provocamos (…). À medida em que fui amadurecendo, percebi que esses valores eram bem profundos e acabei buscando empresas que tivessem os mesmos valores que os meus. Foi uma questão de adequação – uma combinação da minha essência com as oportunidades de desenvolvimento profissional”. É assim que Cristiana Brito, aos 51 anos, diretora de Comunicação Corporativa, Relações Governamentais e Sustentabilidade da Basf para a América do Sul, define sua escolha pela sustentabilidade.
Com formação em Comunicação e Marketing, Cristiana iniciou sua carreira em agência de Publicidade, mas logo resolveu trabalhar em empresas.
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“Assim, conseguiria ter um impacto maior das minhas ações”, acreditava.
E estava certa. Foi na HP, onde trabalhou por quase dez anos, que aprendeu a ter um olhar mais voltado à sustentabilidade, apesar do termo ainda não estar atrelado a cargos corporativos, na época. “Falava-se muito em responsabilidade social e ambiental”, diz. “A HP sempre esteve muito preocupada com o engajamento social, que ia desde grupos de voluntários até trabalhos de inclusão digital, quando os computadores estavam chegando à casa das pessoas”, conta.
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Na ocasião, Cristiana liderou um projeto na empresa, cujo objetivo era a inclusão digital de jovens que não tinham acesso à internet. “Criei o programa em parceria com o Projeto Aprendiz, a Fundação Abrinq e os Meninos do Morumbi. Queríamos com ele, influenciar políticas públicas”, conta. “A partir dele, assumi a área de Responsabilidade Social na empresa”.
Depois disso, Cristiana trabalhou por cinco anos na Klabin. “Lá, aprendi a trabalhar a parte rural, não só de proteção ao meio amb iente, mas também o social, de relacionamento com os pequenos produtores e com as comunidades com as quais a empresa fazia parte”, diz.
“Após essa experiência, voltei para a tecnologia da informação e fui trabalhar na SAP, uma empresa de software de gestão de recursos”, continua.
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“Tive a oportunidade de participar do desenvolvimento da estratégia de sustentabilidade para a América do Sul com o conceito de valor compartilhado, do prof. Michael Porter, em que os negócios são criados a partir de lacunas sociais. Uma visão muito mais sustentável e que batia com o que pensava”.
Em 2010, passou a integrar a equipe da Basf. “Essa minha experiência com empresas de tecnologia e também rural, junto à minha formação em Comunicação, me ajudam a concretizar a visão da empresa, que é criar química para um futuro sustentável”, acredita.
Cristiana é também vice-presidente da rede brasileira do Pacto Global e também autora do livro “Mulher Alfa – liderança que inspira”, com lançamento marcado para 8 de março.
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Keyvan Macedo
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No caminho do bem
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“Quando se fala em carreira, acho que a gente precisa trabalhar com algo que esteja ligado ao nosso propósito de vida. Então, o fato de eu estar trabalhando hoje na Natura e em sustentabilidade, me faz estar mais conectado com o meu propósito de vida, que é ajudar a melhorar o mundo”. É assim que Keyvan Macedo, gerente de sustentabilidade da Natura, fala a respeito do caminho traçado em direção à área. Aos 40 anos, o engenheiro de alimentos, com especialização em Marketing Organizacional e Gestão da Economia de Baixo Carbono, trabalha em sustentabilidade há sete anos.
Antes disso, atuou em Desenvolvimento de Produtos para a Unilever, por cinco anos e, na sequência, aceitou o desafio de integrar uma equipe para um projeto relacionado a uma linha de alimentos funcionais, da Natura. Ao longo de cinco anos, trabalhou em Desenvolvimento de Produtos e depois migrou para Supply Chain e Marketing, ainda no mesmo projeto.
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Em 2010, assumiu o desafio de estar à frente da sustentabilidade da empresa. “Me lembro como se fosse hoje, minha irmã perguntando – ‘o que um engenheiro de alimentos vai fazer na sustentabilidade?’ Hoje, vendo todo meu histórico profissional, que me permitiu passar e conhecer muitas áreas da Natura e que me deram uma visão global de todo o processo da empresa, penso que isso fez com que eu tenha facilidade em conectar os projetos de diversas categorias; trabalhando em rede”, diz.
“Aqui, como também em outras empresas globais, a sustentabilidade é uma área bastante estratégica e não operacional, como se vê ainda no mercado. Eu tive a felicidade de ser desafiado a trabalhar com isso e posso dizer que grande parte do meu desenvolvimento profissional e pessoal se deu nesta área, já que metade da minha carreira está relacionada a isso”, orgulha-se.
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