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ESTUDO FOMENTA EXPANSÃO DE INTEGRAÇÃO FLORESTA E AGRICULTURA
[/vc_column_text][vc_empty_space height=”10px”][vc_separator color=”custom” border_width=”3″ accent_color=”#006e39″][vc_empty_space height=”10px”][vc_column_text]POR – WWF / NEO MONDO
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Os impactos das mudanças climáticas não se limitam aos ecossistemas naturais. De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC, as previsões de temperaturas mais quentes e de mudanças na frequência das chuvas vão, sem dúvida, impactar o setor agrícola e a exploração madeireira. Estimativas para as próximas décadas preveem mudanças do clima tão intensas a ponto de mudar a geografia da produção brasileira
Isso colocaria ainda mais em risco ecossistemas únicos como a Amazônia e o Cerrado, atualmente já impactados pelo desmatamento ilegal. Além disso, a atividade agropecuária é a segunda maior fonte de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), atrás apenas das emissões provenientes de mudanças no uso do solo (que tem a expansão agropecuária como principal causa).
Esse cenário de risco apresenta ao mesmo tempo uma oportunidade. Pois, os sistemas integrados, agricultura com floresta, aparecem como uma alternativa de produção estratégica, viável e necessária para aumentar a sustentabilidade econômica e ambiental das propriedades rurais.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_empty_space][vc_single_image image=”12388″ img_size=”full” add_caption=”yes” alignment=”center”][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Assim, expandir a adoção de modelos de intensificação e integração agropecuária é essencial para melhorar o uso das áreas já abertas e para reduzir a pressão por mais desmatamento.
Pensando nisso, o WWF-Brasil com apoio do Rabobank, elaborou um estudo sobre o potencial regional em ampliar essas áreas com os Sistemas de Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) no seu modelo mais completo, isto é, implementando também o componente florestal, por entender que este traz benefícios adicionais ao sistema.
Chamado de “Potencial das regiões brasileiras para expansão dos sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta – Análise de Fatores e de Oportunidades para Implementação de Sistemas Integrados”, o relatório busca compreender a aptidão das regiões brasileiras para a adoção e expansão de sistemas de iLPF.
Segundo o documento, a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta é um sistema dinâmico, que incorpora a produção agrícola, pecuária e florestal dentro da propriedade, buscando aumentar a produtividade, diminuir riscos e valorizar a unidade de produção e a qualidade ambiental.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_empty_space][vc_single_image image=”12389″ img_size=”full” alignment=”center”][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]“Esses sistemas são arranjos produtivos eficazes, pois podem alcançar os mesmos resultados de produção que uma agricultura regular em uma menor área ocupada e com maiores benefícios ecossistêmicos. Além de contribuir com a redução de emissão de Gases de Efeito Estufa e a pressão pela abertura de novas áreas de produção, os sistemas podem ser uma alternativa de produção que contribui para um cenário cujas cadeias de produção agropecuárias são livres de desmatamento”, explica Carolina Siqueira, analista sênior do WWF-Brasil e sistematizadora do estudo.
Além dessas vantagens, os sistemas oferecem benefícios financeiros para os agricultores que adotam a integração com aumento de rentabilidade e diversificação econômica.
“O Rabobank e o WWF-Brasil têm como ambição fomentar cada vez mais os sistemas iLPFs no Brasil. Com esse estudo, buscamos entender quais são as regiões com maior potencial para a expansão desses sistemas, assim como os fatores decisivos na tomada de decisão do produtor ao optar pela integração”, esclarece Thais Fontes, Gerente de Sustentabilidade do Rabobank Brasil.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_empty_space][vc_single_image image=”12390″ img_size=”full” alignment=”center”][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Para alcançar os propósitos da análise, foram utilizados procedimentos metodológicos complementares, como a coleta de dados para modelagem geoespacial e entrevistas qualitativas com produtores rurais.
As análises geoespaciais permitiram identificar maior potencial para implementação da tecnologia ILPF nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul – com destaque para a porção norte do estado – e o estado de São Paulo. Já em relação à área absoluta para a aptidão à ILPF, se destacam os estados do Mato Grosso (porção central do estado), Minas Gerais (região oeste) e Mato Grosso do Sul (porção sul do estado).
O estudo traz ainda uma análise qualitativa das entrevistas e identificou um ponto relevante para o sucesso do sistema ILPF (completo), a necessidade de reduzir a incerteza quanto à venda da madeira. A falta de garantia de compra no período de colheita é uma das principais barreiras à adoção de plantios florestais comerciais. Diante disso, a criação de mecanismos de comercialização que reduzam este risco poderia estimular significativamente a ampliação da adoção de sistemas iLPF.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_empty_space][vc_single_image image=”12391″ img_size=”full” alignment=”center”][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row]