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EDITORIAL
[/vc_column_text][vc_empty_space height=”10px”][vc_separator color=”custom” border_width=”3″ accent_color=”#006e39″][vc_empty_space height=”30px”][vc_column_text]Os biomas brasileiros estão ameaçados não apenas pelos incêndios, grileiros, madeireiros, garimpeiros e tudo quanto é “eiros”.
Os números divulgados pelo Inpe domingo (31/10) mostram que os focos de calor aumentaram em comparação com o mesmo período do ano passado para os dois biomas. Em outubro deste ano, o Inpe lançou alertas para 17.326 focos de calor na Amazônia. No ano passado, foram 7.855 no mesmo mês. No Pantanal, foram 2.856 focos neste ano contra 2.430 em 2019.
O acumulado nos dez meses deste ano soma 93.356 focos de calor na Amazônia. No ano passado, foram 74.604. Não se via situação igual a esta desde 2010 para Amazônia. O Pará foi o estado com maior número de focos no período (33.449 focos), seguidos pelo Mato Grosso (19.334 focos), Amazonas (16.180 focos) e Acre (9.053 focos).
O Pantanal tem até aqui o pior ano na série histórica do Inpe. São 21.115 focos desde o início deste ano sendo que, nesse mesmo intervalo de 2019, foram registrados 4.413 focos de calor. Segundo o LASA (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais), uma área de 4,2 milhões de hectares foi queimada no Pantanal – 28% do bioma consumido pelas chamas.
Os dados vão na direção contrária do que diz o governo, de que a situação foi controlada nos meses de estiagem. Não foi.
Na contra mão do que diz o governo, pesquisa Datafolha mostra que brasileiros acreditam ser possível desenvolver o país a partir da floresta em pé. A maioria absoluta dos brasileiros considera a floresta amazônica muito importante e quer ela protegida, segundo o Datafolha. Entre 6 e 18 de agosto, o Instituto realizou 1.524 entrevistas por telefone com moradores de capitais e cidades do interior de todas as regiões do país para saber a opinião do brasileiro sobre a Amazônia.
A presença do fogo é um evento frequente, particularmente no Cerrado brasileiro, onde faz parte, inclusive, da ecologia de várias espécies. Logicamente, o fogo provocado por queimadas descontroladas tem se tornado um problema, principalmente em função do aumento excessivo de ocorrências, em sua maioria, provocada pela ação humana.
Além das perdas de animais e vegetais terrestres, outras inúmeras consequências são verificadas após o término da queimada, quando a totalidade dos estragos podem ser melhor contabilizados. Todavia, nem todos os efeitos são facilmente visíveis. Quando o fogo acaba, ainda restam o calor, a fumaça, o vazio vegetal e as cinzas, que trazem vários problemas.
Com a incidência das chuvas nas áreas queimadas, grande quantidade dos elementos químicos presentes nas cinzas são transportados para rios e águas subterrâneas, causando alterações nas características naturais desses ecossistemas. Sobre esse tema, tanto na Europa como no Brasil, poucas pesquisas têm investigado os impactos decorrentes das queimadas sobre os recursos hídricos.
Não deixem de ler estas e outras matérias que preparamos com muito carinho e dedicação.
Tenham uma ótima leitura.
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Oscar Lopes Luiz
Presidente do Instituto Neo Mondo
oscar@neomondo.org.br
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