Parque Ibirapuera – Foto: Divulgação
POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Vivemos tempos turbulentos, marcados por incertezas de natureza variada e que atingem quase todas as áreas da vida. A pandemia de Covid-19 intensificou consideravelmente esse cenário de incerteza e provocou mudanças rápidas no estilo de vida, nas relações de trabalho e nas formas de interação com o mundo.
Temáticas direta e indiretamente relacionadas aos parques passaram a ocupar lugar de maior destaque na imprensa e no imaginário das pessoas, o que nos deixou especialmente intrigados a entender a percepção da população sobre esses espaços e sobre o papel deles diante de tudo o que aconteceu no Brasil e no mundo desde a última edição desta pesquisa (divulgada semanas antes do início das medidas sanitárias no país).
Considerando o anseio do Semeia de contribuir para a sociedade com a melhoria dos serviços públicos, mostrando ao país soluções de desenvolvimento que não coloquem em risco a qualidade de vida das próximas gerações, a realização da pesquisa Parques do Brasil – Percepções da População em um momento como esse torna-se ainda mais relevante.
Acreditamos que os parques naturais e urbanos, além de todo o papel que desempenham para o meio ambiente, podem ser fonte de riqueza, para o país e colaborar para a geração de oportunidades de lazer, emprego, saúde e bem-estar para a população. E a construção de parcerias para aportar novos recursos
e ferramentas para a gestão desses espaços pode ajudar a tornar esse potencial uma realidade, garantindo a oferta de mais e melhores serviços para a sociedade, algo que certamente será ainda mais necessário no cenário de desafios do pós-pandemia.
Compreender como brasileiras e brasileiros utilizaram os parques nesse período, como avaliam sua experiência, assim como o que os motiva ou impede a frequentarem mais, são direcionadores de grande importância para pautar o trabalho daqueles que se dedicam à gestão dos parques do Brasil e ao seu aprimoramento.
Produzir informação de qualidade aprimora o nível das discussões, permite que os agentes reflitam e decidam a partir de bases sólidas e, no caso desta pesquisa, também dá voz à população sobre um tema de fundamental relevância e o qual queremos que, cada vez mais, faça parte da vida das pessoas.
Com esse propósito, procuramos capturar as percepções da sociedade sobre as seguintes dimensões:
• Principais preocupações e o espaço que a reflexão sobre os temas ligados
aos parques do Brasil ocupa nesse contexto;
• Conhecimento, lembrança e referências sobre os parques, além da experiência
objetiva com eles;
• Reação a alternativas de modelos de gestão que envolvem parcerias entre os
setores público e privado e podem aprimorar o atendimento aos cidadãos.
Esta publicação também está estruturada em torno dessas dimensões. Após apresentar em detalhes a metodologia adotada, ela traz a configuração geral e a hierarquia de como as preocupações das pessoas se manifestaram. A seguir, compartilha resultados mais específicos da relação entre a sociedade e os
parques: o quanto conhecem e frequentam esses espaços, além de fatores que motivam e/ou desincentivam a visitação, sempre categorizando as percepções de acordo com o tipo de parque – natural e urbano. Por fim, reúne as reflexões sobre a visão dos respondentes em relação à gestão pública e ao papel do Estado, assim como ao modelo de parcerias para a gestão de parques.
Confira a pesquisa na íntegra .