O Mata Viva no Complexo Industrial da BASF em Guaratinguetá (SP) é a maior área verde urbana da cidade – Foto: Fundação Espaço ECO
POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Programa de Compensação realizou plantio de cerca de 10 mil mudas de árvores no último ano
Uma história iniciada em 1984 com a restauração florestal das margens do Rio Paraíba do Sul nas áreas do Complexo Industrial da BASF em Guaratinguetá-SP, com o crescimento e desenvolvimento das árvores plantadas, a floresta formada foi chamada de Mata Viva. Atualmente já foram restaurados mais de 155 hectares no local, representando 220 campos de futebol, o que corresponde aproximadamente a remoção de 180 mil toneladas de CO2 da atmosfera.
A BASF junto com a Fundação Espaço ECO expandiu a sua atuação em restauração florestal junto a agricultores, incentivando a restauração de Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL) em propriedades rurais de diversos estados do Brasil. A partir desta expansão, o Mata Viva passou a ser uma iniciativa apoiando os compromissos e estratégias da BASF e de seus clientes.
Dados os desafios das mudanças climáticas e visando apoiar estratégias de negócios, a iniciativa Mata Viva, desde 2013, incluiu em seu portfólio a compensação de emissões de atividades corporativas e cotidianas. Com ferramentas interativas no site da Fundação é possível empresas e pessoas calcularem emissões de carbono e ofertado a possibilidade de plantar mudas de árvores nativas da Mata Atlântica como forma de compensação.
Desde 2020, parte da compensação de emissões do Programa Mata Viva® ocorre também na Floresta do Barreiro Rico no município de Anhembi em São Paulo, que foi amplamente impactada por incêndios florestais nos últimos seis anos, um dos últimos habitats do Muriqui-do-Sul, o maior macaco das Américas, criticamente ameaçado de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). “Nesse último ano, conseguimos conectar dois fragmentos importantes desta floresta, que daqui a alguns anos, após o desenvolvimento das mudas plantadas, possibilitarão ampliar a área de circulação dos muriquis”, explica Tiago Egydio, biólogo e consultor em Gestão para Sustentabilidade e em Projetos de Conservação Ambiental na Fundação Espaço ECO.
Desde o início das atividades do Mata Viva® já foram plantadas cerca de 1,4 milhão de mudas e restaurado em torno de 800 hectares. A restauração das matas, possibilitadas pelo programa, apontam diversos benefícios que não são fáceis de serem mensurados, como o aumento na biodiversidade nas florestas, melhoria na qualidade do ar e conforto climático. Além disso, também protege rios contra o processo de erosão e ajuda na permeabilidade da água no solo. Para o próximo ano, queremos inovar e percebendo que restaurar florestas podem gerar negócios de impacto social positivo, incluiremos no programa indicadores de impacto social da atividade da restauração florestal.
Quer fazer parte desta história? Acesse nosso site e saiba como compensar suas emissões!