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Escrito por Neo Mondo | 6 de dezembro de 2021
O direito à natureza, contudo, nem sempre está contemplado nesse debate. As pessoas com deficiência representam quase 24% da população brasileira, e aquelas com mobilidade reduzida (temporária ou permanente) podem chegar a 10%, ou seja, uma parcela significativa dos brasileiros sofre com as barreiras de acesso ao nosso patrimônio natural.
É nesse contexto que o Instituto Semeia lança a publicação “A natureza ao alcance de todos: guia de acessibilidade em unidades de conservação”. Com o objetivo de incentivar a discussão pública e a adoção de medidas consistentes e abrangentes para a eliminação de barreiras de acesso para pessoas com deficiência (PcD), o guia traz um panorama sobre a importância e os desafios da acessibilidade nas unidades de conservação, além de apresentar as principais normas legais sobre o tema e exemplos de como parques no Brasil e no mundo estão se tornando mais acessíveis para esse público.
“A acessibilidade em parques e unidades de conservação não é uma questão apenas do ponto de vista ético ou de imposição legal”, afirma Fernando Pieroni, diretor-presidente do Semeia. “Significa falar também do potencial de desenvolvimento do turismo acessível nas áreas protegidas do Brasil, da ampliação da visibilidade e da valorização desses espaços e, claro, de saúde e bem-estar para todas as pessoas envolvidas”, completa.
A publicação, que está disponível para download gratuito , foi realizada em parceria com o Instituto Novo Ser e contou com apoio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).
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