Data Center Imagem: Freepik

POR – OSCAR LOPES LUIZ, PUBLISHER DE NEO MONDO

Os data centers, peças essenciais da infraestrutura da era digital, têm experimentado um crescimento explosivo nas últimas décadas. No entanto, esse avanço tecnológico vem acompanhado de um custo ambiental significativo. Aqui, exploraremos o impacto ambiental gerado pelos data centers e as medidas que estão sendo tomadas para tornar essa indústria mais sustentável.

Data centers são instalações projetadas para armazenar, gerenciar e processar dados. Em um mundo cada vez mais conectado, a demanda por serviços online, streaming, armazenamento em nuvem e processamento de big data tem crescido exponencialmente. Como resultado, a quantidade de data centers em operação também aumentou.

A Agência Internacional de Energia revelou que o consumo de eletricidade dos data centers cresceu 60% entre 2015 e 2021. O mesmo percentual de elevação foi verificado para as redes de transmissão de dados. Em 2021, os CPDs (Centros de Processamento de Dados) consumiram entre 0,9% e 1,3% de toda a energia elétrica produzida no mundo (excluindo a mineração de criptomoedas), conforme relatório da agência divulgado em setembro do ano passado. Entretanto, estudo publicado pelo pesquisador Anders S.G. Andrae sugere que, dependendo da base de cálculo escolhida, este volume consumido tenha chegado a 7% do grid mundial de energia já em 2020.

O impacto ambiental dos data centers está fortemente ligado ao seu consumo de energia. Essas instalações requerem uma quantidade específica de eletricidade para manter servidores e sistemas de refrigeração em funcionamento. O uso massivo de eletricidade pode resultar em emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para as mudanças climáticas.

Outro desafio ambiental enfrentado pelos data centers é uma necessidade de resfriamento. Para manter a temperatura adequada, muitos data centers consomem grandes quantidades de água, o que pode colocar pressão sobre os recursos hídricos locais. Além disso, a disposição adicional de calor residual pode elevar a temperatura das áreas circundantes, causando impactos adicionais no meio ambiente.

A conscientização sobre o impacto ambiental dos data centers levou a indústria a adotar medidas para tornar suas operações mais sustentáveis. Alguns dos avanços incluem:

1. Eficiência Energética: Data centers modernos estão incorporando tecnologias mais eficientes em termos de energia, como servidores de baixo consumo e sistemas de refrigeração avançados.
2. Fontes de Energia Renováveis: Muitos data centers estão migrando para fontes de energia renováveis, como energia solar e eólica, reduzindo suas pegadas de carbono.
3. Reciclagem e Reutilização: A reciclagem de equipamentos obsoletos e a reutilização de componentes podem reduzir o desperdício e o impacto ambiental.
4. Consolidação de Servidores: A consolidação de servidores, através da virtualização, reduz a necessidade de servidores físicos, economizando energia e espaço.

Diante desse cenário, a green4T tem desenvolvido um forte trabalho para oferecer ao mercado soluções que contribuam para tornar o ambiente de TI das empresas energeticamente eficientes. Além dessas soluções, nessa jornada de sustentabilidade, vale destacar que:

• Esse será o terceiro ano consecutivo que a green4T participará da COP, contribuindo em palestras durante o evento;

• A empresa se tornou signatária do SBTI, para impulsionar as ações climáticas e zerar as emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2050, tendo em vista a meta de 1,5°C; • Em novembro de 2022, foram eleitos a primeira Companhia da América Latina a obter a certificação ASA (Accredited Sustainability Advisor), entregue pelo Uptime Institute. O título qualifica a green4T como a única Companhia do setor no Brasil e em toda a região latino-americana a possuir conhecimento prático e teórico comprovados para o desenvolvimento de data centers sustentáveis em escala mundial.

• Neste ano, entraram para o seleto grupo Liderança Com Impacto, do Pacto Global da ONU no Brasil e o CEO da companhia foi nomeado como embaixador do ODS 9, que aborda a sustentabilidade na indústria, inovação e infraestrutura.