O Gerador de Nanobolhas Kran K-500 nanifica bolhas de qualquer tipo de gás, aumentando a área de contato e a eficácia dos mesmos, reduzindo o uso de água nos processos – Foto: Cinco estúdio
POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Em sua jornada voltada à eficiência hídrica e contribuição para a preservação dos recursos hídricos, o Sistema Coca-Cola Brasil se une a startups e especialistas no tema para desenvolver iniciativas voltadas à conservação dos recursos hídricos por meio da inovação e da tecnologia. A companhia inova ao implementar uma tecnologia de Nanobolhas em fábricas do Nordeste e atua na Coalizão Brasileira pela Resiliência Hídrica em projetos de conservação e proteção de bacias hidrográficas em parceria com o Pacto Global da ONU e o Instituto Cerrados.
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O projeto Nanobolhas é fruto da parceria com a startup chilena Kran Nanobubbles iniciada em 2023 para melhorar a eficiência hídrica dos processos de tratamento de efluentes, lavagem de esteiras e embalagens retornáveis por meio de soluções baseadas na tecnologia de nanobolhas. Ao “nanificar” bolhas de qualquer tipo de gás, a solução aumenta a área de contato e eficácia dos mesmos, utilizando assim menos água nos processos.
Com pilotos em duas fábricas no Chile, constatou-se não apenas a redução do consumo de água para processos industriais, mas também uma redução considerável nos produtos para higienização e economias no consumo de energia.
“A tecnologia permite reduzir de 17% a 40% o uso de água em processos industriais, como a lavagem de equipamentos e a limpeza de garrafas retornáveis. Já a redução observada do consumo de energia nos processos com pilotos foi de 29%”, explica Catalina Pfenniger, diretora de Estratégia da KRAN.
De acordo com Alfeu Junior, diretor de Novas Tecnologias da Coca-Cola para a América Latina e líder do projeto, a aplicação dessas soluções também contribui para aumentar a capacidade de tratamento de água e permite que ela possa ser potencialmente reutilizada em outros processos ou devolvida ao meio ambiente.
Com o sucesso dos pilotos no Chile, a inovação das nanobolhas está sendo expandida para o Brasil, especificamente para aumentar a eficiência do uso de água em processos de tratamento de efluentes, processos de lavagem e limpeza de garrafas em fábricas do Nordeste brasileiro.
Como explica Rodrigo Brito, diretor de Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil e Cone Sul: “A busca, aplicação e co-desenvolvimento de novas soluções e tecnologias que tornem o uso da água mais eficiente são parte de um esforço contínuo e coletivo para garantir que os recursos naturais sejam preservados. Neste sentido, o envolvimento de diferentes atores da indústria, academia, governos e sociedade civil é fundamental para ampliar o impacto positivo dessas iniciativas. A Coca-Cola Brasil, por meio de parcerias estratégicas, segue apoiando projetos que combinam ciência, inovação e boas práticas para fortalecer a resiliência hídrica em diversas regiões do país”, reforça o diretor.
Coalização avança com o uso de tecnologia
Paralelamente, a Coalizão Brasileira pela Resiliência Hídrica, lançada no ano passado e liderada pela Coca-Cola Brasil em parceria com o Pacto Global da ONU e o Instituto Cerrados, segue ampliando suas ações para a proteção de bacias hidrográficas essenciais, principalmente no bioma do Cerrado. Considerado o “Berço das Águas” do Brasil, é no bioma Cerrado que nascem 8 das 12 maiores bacias hidrográficas que abastecem o Brasil, tornando sua proteção e conservação extremamente urgente e necessária.
A atuação da companhia com foco neste bioma acontece desde 2021 em parceria com o Instituto Cerrados e se dá por meio do fortalecimento de iniciativas coletivas e da aplicação de inovações tecnológicas. Neste caso, uma solução chamada “Suindara” alia monitoramento por satélite, alertas e comunicação em tempo real e a mobilização de prefeituras, brigadas de incêndios e organizações que atuam para ajudar a prevenir e combater incêndios, desmatamento e garantir a proteção dos mananciais de forma mais rápida, assertiva e eficaz.
Segundo Yuri Salmona, diretor do Instituto Cerrados, os resultados de 2024 foram expressivos. “Por meio do projeto e parceria, a tecnologia Suindara contribui para a prevenção de incêndios em aproximadamente 8 mil hectares, abrangendo áreas como o Parque Estadual da Serra dos Pirineus, em Goiás, o Parque Nacional de Brasília, o Boca da Mata e a Área de Proteção Ambiental de Cafuringa, no Distrito Federal. Além disso, o projeto promoveu a formação de brigadistas, workshops e a doação de equipamentos para fortalecer as ações de combate ao fogo. Calcula-se que uma área queimada absorve 5 vezes menos água do que uma área preservada, portanto projetos e tecnologias como esta são chave para a segurança hídrica de quaisquer bacias”, explica Yuri.
Desde 2009, a Coca-Cola Brasil investe em iniciativas para a proteção das bacias hidrográficas e no acesso à água em áreas comunitárias de 11 estados e 5 biomas brasileiros. Para Rodrigo Brito, a inovação tem um papel essencial no uso e gestão mais eficiente da água, na ampliação do acesso e tratamento de água para comunidades e na proteção dos biomas e bacias hidrográficas. “Com iniciativas como as Nanobolhas e o Suindara, seguimos avançando e evoluindo na forma como gerenciamos, cuidamos e repomos os recursos hídricos, trazendo soluções eficazes para o negócio, comunidades e o meio ambiente”, destaca.
SOBRE O SISTEMA COCA-COLA BRASIL
O Sistema Coca-Cola Brasil opera em cinco grupos de bebidas — colas, sabores, hidratação, nutrição e emergentes — com uma linha de mais de 100 produtos e 22 marcas, incluindo sabores regulares e versões sem açúcar ou com baixo teor calórico. Composto por sete grupos de fabricantes franqueados, o Instituto Coca-Cola Brasil, além da marca Leão Alimentos e Bebidas. O Sistema emprega diretamente mais de 57 mil funcionários. A empresa está investindo em inovação para expandir seu portfólio e ajudar a reduzir o desperdício de embalagens. A Coca-Cola Brasil trabalha para oferecer, cada vez mais, opções com menos açúcar adicionado e para incentivar iniciativas que melhorem o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua.