Escrito por Neo Mondo | 3 de agosto de 2023
Crianças Munduruku na aldeia Dace Watpu - Foto: Otávio Almeida / Greenpeace
POR - GREENPEACE BRASIL / NEO MONDO
Esperamos que os países amazônicos assumam um novo olhar para a Amazônia, com compromissos claros e concretos capazes de superar a concentração de renda e pobreza, conviver com a biodiversidade e respeitar os direitos humanos
O Greenpeace Brasil estará presente na Cúpula da Amazônia e nos Diálogos Amazônicos entre 04 e 09 de agosto, em Belém, Pará. Buscamos fortalecer nossa relação com movimentos e organizações socioambientais, instituições científicas e governos, assim como amplificar as vozes de povos indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais da Pan-Amazônia.
Esse é um momento-chave para pressionarmos os governos dos países amazônicos por mudanças que materializem um novo olhar para a Amazônia, um olhar de quem vive e conhece a região, e que seja capaz de superar a concentração de renda e pobreza, conviver com a biodiversidade, respeitar os direitos humanos e considerar os muitos modos de vida e culturas que compõem a Amazônia.
Também vemos estes eventos como parte de uma caminhada coletiva e plural rumo à COP 30, em 2025, quando governos de várias partes do mundo poderão dialogar sobre os caminhos da Amazônia, na Amazônia.
Diante disso, o Greenpeace Brasil espera e defende que os resultados da Cúpula da Amazônia incluam compromissos claros e concretos no sentido de:
O que é a Cúpula da Amazônia e os Diálogos Amazônicos
A Cúpula da Amazônia é uma reunião que acontecerá em Belém, nos dias 8 e 9 de agosto, entre os presidentes e líderes de Estado dos oito países da região amazônica – Brasil, Colômbia, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Suriname e Guiana. Segundo o governo federal brasileiro, o objetivo do encontro é construir uma posição conjunta da PanAmazônia que será levada no final do ano à Conferência do Clima das Nações Unidas de 2023, a COP 28, em Dubai.
Antes, entre 4 e 6, acontecem os Diálogos Amazônicos. Por meio de plenárias organizadas pelo Governo Federal e de atividades auto-organizadas pela sociedade civil, instituições científicas e agências governamentais, o evento deverá resultar em cartas a serem apresentadas por representantes da sociedade civil aos líderes dos países amazônicos na abertura da Cúpula.
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