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Geração Distribuída já corresponde por 4,3% do consumo de energia no mercado das distribuidoras

Escrito por Neo Mondo | 2 de agosto de 2022

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Imagem - Pixabay

POR - REDAÇÃO NEO MONDO

O mercado solar fotovoltaico tem ocupado cada vez mais espaço na matriz brasileira de energia, sobretudo com o crescimento expressivo da presença de painéis em indústrias, empresas e residências nos últimos anos. De acordo com dados compilados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, a chamada geração distribuída já é equivalente a 4,3% de todo o consumo dos clientes das distribuidoras. 

No primeiro semestre deste ano, as pequenas usinas da modalidade produziram 1.828 MW médios, um crescimento de 80% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em capacidade instalada, a tecnologia conta com 11.315 megawatts de potência no país, o equivalente a quase uma hidrelétrica de Belo Monte.

Complementando a representatividade da fonte, há a geração centralizada, que contabiliza a energia produzida por grandes fazendas solares. O segmento também tem avançado muito e foi responsável pela oferta de 1.207 megawatts médios nos primeiros seis meses deste ano. O resultado corresponde a uma alta de 64% frente a 2021 e seria suficiente para atender todo o estado do Mato Grosso no mesmo período. 

O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, avalia como bastante promissor o cenário para os próximos anos. “De um lado temos a demanda crescente da sociedade por mais sustentabilidade e do outro um apetite grande dos investidores, tornando esse mercado ainda mais atrativo. A geração solar certamente será um componente importante para alcançarmos a complementariedade das fontes”, destaca.
  Ao todo, somados os 5.719 megawatts da geração centralizada, os empreendimentos solares no Brasil concentram capacidade instalada de 17.035 megawatts, mais do que a usina de Itaipu. O levantamento teve como base em informações do banco de dados de geração distribuída da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel e dos boletins da Câmara de Comercialização.

Foto - Pixabay

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