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Pnuma celebra seus 50 anos focando em soluções para desafios ambientais

Escrito por Neo Mondo | 7 de janeiro de 2022

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A agência acredita que restaurar o ecossistema é crucial para o combate à mudança climática por meio do desenvolvimento sustentável - Foto: Pnuma/Kyle Babb

POR - ONU NEWS / NEO MONDO

 

Programa da ONU para o Meio Ambiente está pedindo mais ação dos países para o combate a três crises: mudança climática, perdas da biodiversidade e poluição; agência foi criada em 1972 enfatizando atuação em governança para as pessoas e o planeta

  O Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, completa 50 anos em 2022. Pela celebração, a agência está fazendo um apelo a todos os países do mundo por mais ações de combate a três crises que ameaçam o planeta. Mudança climática, perdas da biodiversidade, poluição e lixo são os principais desafios ambientais da atualidade. Liderando o apelo está a diretora-executiva do Pnuma, Inger Andersen.

Ações que tiveram resultado

Para marcar o meio século da agência, ela declarou ser preciso “visão e determinação”, que formaram a base da criação do Pnuma em 1972. Segundo Andersen, o foco deve ser em “reimaginar a governança global para as pessoas e o planeta”. Nos últimos 50 anos, o Pnuma coordenou uma série de esforços globais para que fossem encontradas soluções aos desafios do meio ambiente. O trabalho da agência levou a várias ações importantes em escala global, incluindo a recuperação da camada de ozônio, o fim da utilização de combustível com chumbo e a proteção de várias espécies da extinção.

Combate ao desmatamento

O Pnuma ressalta ainda o papel fundamental no movimento global para o fim do desmatamento. Um relatório da agência mostrou que nos últimos 30 anos, 420 milhões de hectares de florestas foram destruídos e convertidos para outros fins – uma área maior que a Índia. A agência acredita que restaurar o ecossistema é crucial para o combate à mudança climática por meio do desenvolvimento sustentável. Para atingir esta meta, é necessário acabar com a destruição das florestais, pântanos e manguezais e outros espaços verdes.
Desde 1990, cerca de 420 milhões de hectares de floresta foram perdidos devido ao desmatamento e conversão para outros usos, como a agricultura - Foto: Unep Grid Arendal/Riccardo Pravettoni

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