Escrito por Neo Mondo | 21 de outubro de 2023
Coletivo racial Afrolever - Foto: Unilever/Divulgação
CONTEÚDO PATROCINADO
OFERECIDO POR - UNILEVER
O Brasil está entre os países mais diversos do mundo. Tanto no que se refere às manifestações culturais como também em relação ao número de grupos étnicos que compõem a população, segundo dados do último censo realizado em 2010 os grupos étnicos se dividem em: brancos (47,51%), pardos (43,42%), pretos (7,52%), amarelos (1,1%) e indígenas (0,42%). Quando voltamos o nosso olhar para a economia, segundo dados do Instituto de Pesquisa Locomotiva, a cada R$ 100 consumidos no Brasil, R$ 72 vêm de grupos sub-representados. Outra pesquisa, da mesma entidade, mostra que a população negra movimenta R$ 1,9 trilhão em renda por ano no Brasil. É esse volume de dinheiro que o mercado está deixando de lado quando não cria soluções e produtos para este grande recorte da população.
Segmentos como os de higiene, beleza e bem-estar, que por décadas tiveram um foco e padrão mais euro centrados, começam a despertar para as particularidades de pele e cabelos das pessoas negras, incluindo um contingente que representa aproximadamente 37,5% da população brasileira, ou 63,5 milhões de pessoas, maior que o total dos habitantes de Portugal e Espanha. A mudança de postura se deu a partir de inúmeros fatores que mostraram que o business as usual já não se sustentavam, com destaque para:
Uma das que enxergou esse fenômeno foi a Seda, por meio das linhas Hidraloe e Keraforce, lançadas em 1998 e 2000, respectivamente. Com isso, a marca de produtos capilares da britânica Unilever, gigante com faturamento anual de € 60,1 bilhões e presente em 190 países, se converteu na primeira empresa de grande porte a apostar na valorização da diversidade e no estudo da complexidade do universo capilar da mulher brasileira. Desde então, a empresa vem intensificando suas ações neste universo, tendo como ponto de partida os insights obtidos por meio de pesquisas e da escuta ativa das consumidoras.
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Cada passo tem sido precedido por pesquisas. Uma delas, em parceria com a consultoria Kantar WorldPanel, indicou que o Brasil é o país de maior diversidade capilar do planeta, no qual crespas e cacheadas representam 51,4% da população. Além disso, a empresa firmou parcerias estratégicas com ONGs e ativistas ligadas à pauta do empoderamento feminino com o intuito de conhecer melhor as necessidades dessas consumidoras.
Deu certo. Decorridos 25 anos desde o lançamento da pioneira pioneira Hidraloe, o mercado de produtos para cabelo está mais inclusivo. E essa percepção consta de pesquisa elaborada pela Opinion Box, em parceria com o portal Tudo para Cabelo, da Unilever, que, em 2021, ouviu mais de mil brasileiras e descobriu o seguinte:
E o processo de construção da valorização da autoimagem das mulheres afro-brasileiras, implementado pela Unilever, acaba de ganhar mais um desdobramento. No início de outubro, a linha Seda anunciou parceria com The Walt Disney Company Brasil, PretaHub, Plano de Menina e a ONG Na Ponta dos Pés, para o lançamento de um projeto focado no empoderamento de crianças entre 3 e 12 anos, tendo como mote a ancestralidade.
A estrela da campanha é a princesa Tiana, de A Princesa e o Sapo e que se tornou um símbolo de determinação, e, agora, aparece em uma animação especial, na qual ela passa a usar os cabelos soltos como mote para o lançamento do movimento “Uma Princesa Puxa Outra”. Esse será o fio condutor para as peças da campanha de marketing da linha Juntinhos, protagonizadas pelo ator e ativista Lázaro Ramos e sua filha Maria Antônia, além da professora de dança Tuany Nascimento.
“Seda é a marca mais escolhida pelos brasileiros, então temos o compromisso de construir projetos com propósito e diversidade que representem as pessoas do nosso país. Trabalhamos diretamente com beleza e autoestima, e é nosso papel garantir representatividade nas nossas campanhas para que elas possam servir de referência e inspiração para as meninas desde muito cedo. Pensando nessas crianças, com cabelos raramente representados na publicidade, queremos construir um legado, que começa com a provocação de soltar os cabelos da princesa Tiana, mas que pode ir muito além. Queremos propor transformações significativas na indústria de beleza, trazendo novas referências e inspiração para crianças negras daqui para frente”; comenta Thaís Hagge, líder de beleza & bem-estar da Unilever Brasil.
*Texto escrito pelo jornalista Rosenildo Ferreira especial para Unilever
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