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POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Representantes da UNIDO, Eureciclo e Wise S.A também participarão de evento virtual que abordará o tema no dia 25 de fevereiro
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas realiza no dia 25 de fevereiro, às 16h, um bate-papo virtual para discutir questões como a transformação de sucatas plásticas que saem do Ecoparque até se transformarem em produto final para uso do consumidor, destinação de resíduos urbanos e industriais via aproveitamento energético, Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e atribuições dos agentes do ciclo de vida dos produtos, economia circular e logística reversa.
Participam da live, Mario William Esper, Presidente da ABNT; Luis Felipe Dornfeld Colturato – Especialista em Resíduos e Biogás pelo projeto GEF Biogás Brasil e consultor da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO); Fabricio Soler – Professor, Consultor Jurídico do projeto GEF Biogás Brasil pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), e Consultor Jurídico da CNI; Bruno Igel, Managing Director da Wise S.A; Luiz Carlos Busato, Coordenador da Comissão Especial da ABNT responsável pela norma ABNT “NBR 16849- Resíduos sólidos urbanos para fins energéticos — Requisitos”; Thiago Carvalho Pinto, CEO e fundador da Eureciclo; Sr. Pedro Ronald Maranhão Braga Borges – Secretário Nacional do Ministério do Desenvolvimento Regional; Dra. Mauren Lazzaretti – Presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA) e Secretária de Meio Ambiente do Mato Grosso.
Ecoparques têm em seu escopo coleta urbana, classificação de resíduos, aterros sanitários, cadeia específica de resíduo de construção civil e de resíduos de serviços da saúde, destinação (descarte) e aterros de resíduos. De modo geral, é onde se destina e se trata resíduos sólidos urbanos (RSU). É o local onde o material deve ser preparado e na primeira etapa deve passar por um tratamento mecânico, onde é gerado o CDR e os recicláveis. Depois, os finos orgânicos podem ir para secagem, biodigestão, compostagem ou mecanização.
A ABNT, em parceria com a Abema (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente), está trabalhando em um plano para elaborar normas para cada uma dessas etapas. Além disso, o convênio firmado recentemente com a Abema tem o objetivo de fazer uma força-tarefa para atualizar e elaborar novas normas referentes aos setores de meio ambiente, resíduos e saneamento.
Na área específica de saneamento, a ABNT mantém em seu acervo 208 normas já publicadas (através do Comitê Brasileiro de Saneamento Básico ABNT/CB-177) e 73 projetos em andamento. Na área de resíduos, são 27 normas publicadas e 7 projetos em andamento. Desse total, 25 normas sobre resíduos estão desatualizadas e necessitam de revisão com urgência para que possam atender à Lei de Liberdade Econômica, que estabelece que quando não existir norma ou quando esta estiver desatualizada, será adotada uma norma internacional. Como um dos objetivos da ABNT é participar mais efetivamente da normalização internacional, sendo protagonista e defendendo os interesses do Brasil, esse trabalho torna-se muito importante.
Além disso, houve uma mudança de paradigma nos últimos anos: a transição da economia linear para a economia circular, em que resíduos de um setor são aproveitados por outro como matéria-prima atendendo à estratégia de retornar, produzir e usar. Nesse cenário, a atualização do acervo de normas torna-se ainda mais essencial.
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