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POR – REDAÇÃO NEO MONDO
Com foco na sustentabilidade, companhia planeja substituir três mil veículos em seis anos
Com o compromisso global de reduzir em 25% suas emissões até 2030, a Solar Coca-Cola está ampliando o projeto que irá substituir a frota de motos da companhia. Para esta nova fase, a companhia expandiu a oferta das motos elétricas para mais três estados brasileiros: Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. Com foco em sustentabilidade, o modelo das motocicletas usadas é o SHE 3000, que foi pensado para necessidades comerciais e requisitos da Solar Coca-Cola. Em seis anos, metade das cerca de 3 mil motos de sua frota, que são movidas à combustão, deve ser substituída pelas que utilizam combustíveis alternativos.
“Com esse segundo lote de motos, estamos em fase de aperfeiçoamento, levando em consideração a evolução da primeira fase, onde percebermos detalhes importantes para serem melhorados. Tivemos a possibilidade de aprimorar componentes como manutenção, adaptabilidade das motos para as diferentes regiões e o aumento da segurança dos nossos colaboradores, já que as motos têm velocidade controlada. Vamos continuar a aperfeiçoar e aprender durante esta migração”, explica o diretor de Supply Chain da Solar Coca-Cola, Orlando Fiorenzano.
De acordo com a Shineray do Brasil, um dos parceiros dessa iniciativa, a frota de motos comerciais elétricas executa o mesmo serviço logístico das motos à combustão, mas com menor impacto para o meio ambiente. Tecnológicas e inovadoras, as novas motos estão mais eficientes e ergonômicas, tudo isso pensado e planejado para o maior bem-estar do colaborador. Além dos benefícios para o meio ambiente, o uso desse tipo de veículo também contribui para a redução da poluição sonora.
Outros impactos da descarbonização
Desde 2020, a Solar Coca-Cola, juntamente com o Sistema Coca-Cola, participa do programa brasileiro GHG Protocol, metodologia usada no mundo para contabilizar e relatar emissões de gases de efeito estufa. Além do projeto das motos elétricas, a Solar investiu em empilhadeiras e toda a frota foi renovada em dois estados, Ceará e Mato Grosso. A mudança diminuiu cerca de 3 mil toneladas de CO₂ em 72 meses. Entre empilhadeiras e motos, mais de 60 veículos foram envolvidos nos projetos de mobilidade sustentável da empresa.
Outro impacto positivo foi alcançado por meio da migração de parte do frete rodoviário para o marítimo. Com essa ação, foram reduzidas mais de 149 toneladas de emissão de gás carbônico (CO2). Responsável por 14% das emissões de gases do efeito estufa no mundo, o setor de transporte é considerado uma peça fundamental no esforço para combater o aquecimento global.
Além dela, outra mudança foi na operação de 222 contêineres via cabotagem – a Solar descarbonizou parte da frota e ainda evitou avarias e roubos. Com menos 92 veículos transitando pelas rodovias brasileiras, a empresa reduziu o desgaste das vias, o número de acidentes e outros custos relacionados.