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Instituto Equilíbrio: o agro no centro da ação climática

Escrito por Neo Mondo | 10 de junho de 2025

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Foto: Divulgação/Freepik

POR - REDAÇÃO NEO MONDO

Instituto Equilíbrio nasce para posicionar o agro brasileiro como líder global em soluções climáticas aplicadas e políticas públicas inovadoras

Com o propósito de posicionar o agro brasileiro como líder global em soluções climáticas aplicadas e políticas públicas inovadoras, o Instituto Equilíbrio está sendo lançado hoje em eventos que acontecem em São Paulo (SP) e Brasília (DF). Criado como um think tank independente e apartidário, o Instituto nasce dedicado a avaliar os riscos e as oportunidades da transição climática para o agronegócio – motor-chave do desenvolvimento econômico, da segurança alimentar e da liderança em soluções climáticas aplicadas.

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Por meio de uma abordagem colaborativa, o Instituto Equilíbrio traz como proposta a construção de pontes entre o setor produtivo, especialistas e formuladores de políticas públicas, oferecendo insights técnicos e soluções estratégicas baseadas em evidências. A nova organização quer incentivar um modelo de desenvolvimento que equilibre de forma responsável prioridades econômicas e ambientais.

Quem lidera

foto de edu bastos, ceo do instituto equilíbrio
Eduardo Bastos - Foto: Divulgação

O Instituto Equilíbrio nasce sob a liderança de duas referências em suas áreas: Eduardo Bastos e Marisa Ohashi. A dupla combina expertise técnica, visão estratégica e capacidade de articulação multissetorial.

À frente como CEO, Eduardo Bastos é engenheiro agrônomo pela ESALQ/USP, com ampla atuação no setor agroambiental. Ele ocupa posições de destaque em entidades-chave: é Diretor-Executivo do Instituto de Estudos do Agronegócio (IEAG) na ABAG, onde também preside o Comitê de Sustentabilidade; lidera a Câmara do AgroCarbono no Ministério da Agricultura e integra o Comitê Interministerial do Plano Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD). Também preside o Conselho de Inovação do CCarbon/USP e é conselheiro do COSAG/FIESP.

foto de marisa ohashi, diretora de operações do instituto equilíbrio
Marisa Ohashi - Foto: Divulgação

Ao seu lado, como diretora de operações, está Marisa Ohashi, administradora e advogada com duas décadas de experiência em organizações do Terceiro Setor. É mestre e bacharel em Administração pela FGV e bacharel em Direito pela USP. Atuou em áreas de governança, estratégia e cultura organizacional em instituições como Fundação Bradesco, GIFE e Alana, além de compor a Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB-SP e o Conselho Fiscal da OXFAM Brasil.

“Um novo contexto exige uma resposta estratégica. Eventos extremos e oscilações no clima já afetam a produção agropecuária, encarecem os custos e comprometem a produtividade e a segurança alimentar. Nesse cenário, torna-se essencial investir em estratégias que fortaleçam a ação climática e aumentem a resiliência da produção agrícola brasileira — sem abrir mão da competitividade e da capacidade de crescimento do setor”, explica Eduardo Bastos. “Estudos apontam que culturas de mandioca, arroz, trigo e cacau estão entre as mais afetadas, com perdas de produtividade que, em alguns casos, ultrapassam 30% em anos de seca extrema”, completa.

Governança independente

O Instituto Equilíbrio será guiado por um Conselho Diretivo independente, composto por especialistas e líderes brasileiros de destaque em áreas-chave como agronegócio, mudanças climáticas, políticas públicas, ciência e sociedade civil. Esse grupo será responsável por garantir uma análise estratégica de alto nível, promovendo o diálogo qualificado, a reflexão crítica e a revisão contínua das atividades e da direção institucional.

Para cumprir seu objetivo, a instituição em três frentes principais:

Produção de conhecimento aplicado 

  • Pesquisas e estudos técnicos 
  • Relatórios e documentos de política pública 
  • Estudos de caso e benchmarking 
  • Artigos e análises 

Diálogo com atores-chave 

  • Promoção e participação em conferências, workshops e mesas-redondas 
  • Interlocução com o poder público e o setor privado para construir pontes entre líderes empresariais, especialistas em clima e legisladores. 
  • Conectar academia, governos, empresas e sociedade civil em torno de agendas comuns 

Monitoramento de políticas públicas e tendências 

  • Antecipar cenários, avaliar impactos e buscar soluções por meio do monitoramento constante de políticas públicas e tendências
  • Alinhar estratégias, fortalecer o diálogo entre os atores e promover soluções mais eficazes para os desafios atuais

Para o Instituto Equilíbrio, o agronegócio brasileiro tem um papel central na segurança alimentar global e na economia do País. “Estabelecido como um gigante na produção de alimentos, o próximo capítulo dessa história não é somente sobre produtividade – é sobre equilibrar a balança entre colheitas fartas, competitividade e segurança alimentar e posicionar o País como líder global em soluções climáticas aplicadas e políticas públicas inovadoras”, finaliza Bastos.

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