Biodiversidade Ciência e Tecnologia Segurança Sustentabilidade Tecnologia e Inovação
Escrito por Neo Mondo | 16 de junho de 2023
Tartaruga Verde das Galápagos - Foto: iStock
POR - REDAÇÃO NEO MONDO
Centro de Estudos de Galápagos, da UNC, une forças com o líder em analytics e IA para promover esforços de preservação e sustentabilidade
Como uma organização dedicada à inovação responsável e ao uso da tecnologia para promover mudanças positivas, o SAS irá aplicar inteligência artificial (IA) e machine learning alimentados coletivamente para ajudar a proteger as tartarugas marinhas ameaçadas de extinção. Semelhante ao recente projeto do SAS para ajudar a monitorar o desmatamento na Amazônia, o líder em analytics agora trabalha em parceria com o Centro de Estudos de Galápagos (CGS), da Universidade da Carolina do Norte (UNC), para expandir as pesquisas em diversas iniciativas nas ilhas. O CGS da UNC juntou-se ao SAS para analisar dados e reunir insights que ajudarão a identificar ambientes que enfrentam desafios semelhantes ao redor do mundo.
Por meio de um aplicativo chamado ConserVision, cientistas civis são convidados a comparar imagens de características faciais das tartarugas para ajudar a treinar um modelo de visão computacional do SAS. Quando o modelo puder distinguir, com precisão, cada uma das tartarugas, os pesquisadores terão acesso mais rápido a informações valiosas para rastrear a saúde e os padrões migratórios de cada uma delas ao longo do tempo. O intuito é que, no futuro, o modelo possa realizar o reconhecimento facial de qualquer tartaruga marinha, seja ela proveniente de um programa de preservação ou de um simples turista em férias.
“Como os desafios da comunidade global têm se tornado cada vez mais complexos, precisamos encontrar formas dinâmicas de acessar e usar informações para aumentar os esforços de preservação”, diz Sarah Hiser, MSc, diretora técnica de arquitetura do SAS. "Ao usar tecnologias como analytics, IA e machine learning para quantificar o mundo natural, ganhamos conhecimento para ajudar a proteger os ecossistemas e enfrentar as mudanças climáticas."
Além das tartarugas, as Ilhas Galápagos abrigam muitas espécies raras que não se encontram em nenhum outro lugar do planeta. Um paraíso ecológico para pesquisadores desde que Charles Darwin as visitou pela primeira vez em 1835, as ilhas também abrigam o Centro de Ciências de Galápagos, uma instalação de pesquisa administrada em conjunto pela UNC-Chapel Hill e pela Universidad San Francisco de Quito, do Equador.
“Por mais de 10 anos, o Centro de Ciências de Galápagos tem recebido cientistas excepcionais que realizam pesquisas inovadoras que ampliam nossa compreensão do meio ambiente e geram resultados positivos no mundo real”, explica a vice-chanceler interina de pesquisa da UNC-Chapel Hill, Dra. Penny Gordon-Larsen. “A parceria público-privada e inovadora com o SAS irá aperfeiçoar a capacidade do centro de analisar dados com impacto positivo sobre o meio ambiente e as pessoas que habitam essas ilhas magníficas.”
Inicialmente, a SAS ajudará o CGS da UNC em três projetos com foco na vida marinha:
Como única instalação universitária científica desse tipo no arquipélago, o Centro de Ciências de Galápagos foi inaugurado em 2011 na Ilha de San Cristobal para promover estudos interdisciplinares sobre população, saúde e meio ambiente, examinando os subsistemas sociais, terrestres e marinhos das ilhas. A Iniciativa Galápagos foi concebida para fomentar programas de pesquisa, educação e divulgação com a principal finalidade de promover os esforços de preservação em Galápagos e uma melhor compreensão das áreas ecologicamente sensíveis e protegidas em todo o mundo. Em conclusão, o Centro de Ciências de Galápagos visa garantir ecossistemas saudáveis nas ilhas para as gerações futuras. Experimente o jogo das tartarugas para ver o aplicativo ConserVision em ação e saiba como o SAS usa o Data for Good para ajudar a solucionar problemas humanitários em todo o mundo.
Anta no Xingu: um sinal de esperança na floresta que resiste
Os desafios do desenvolvimento sustentável para a preservação da biodiversidade
Campanha aborda o papel das redes sociais no estímulo ao tráfico de animais silvestres